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Arroba trava a R$ 325,00 com “apagão” do boi gordo

As indústrias pressionam o mercado que, neste momento, vive uma lacuna na oferta que dificulta qualquer movimento de baixa nos preços da arroba!

O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta terça-feira, 13, o mercado seguiu com baixa fluidez nas negociações diante do impasse entre frigoríficos e pecuaristas. Com grande lacuna na oferta de animais para abate, o mercado não demonstra sinais de queda nos preços!

Os frigoríficos reduziram suas programações de abate e ou concederam férias coletivas, com isso eles ainda se deparam com uma posição confortável em suas escalas de abate e seguem tentando realizar compras abaixo da referência média. Entretanto, o volume de ofertas permanece restrito, o que limita movimentos mais agressivos de queda no curto prazo.

Segundo a Scot Consultoria, a cotação do boi gordo em São Paulo ficou estável na comparação dia a dia. A melhora na oferta mantém as escalas de abate confortáveis, atendendo em média sete dias. Algumas unidades frigoríficas optaram por ficar fora das compras nesta manhã. 

Dessa forma, boi, vaca e novilha gordos estão sendo negociados em R$315,00/@, R$294,00/@ e R$310,00/@, respectivamente, preços brutos e a prazo, apontou em seu relatório diário.

Em São Paulo, o valor médio para o animal terminado chegou a R$ 314,91/@, na terça-feira (13/07), conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil. Já a praça de Goiás teve média de R$ 299,60/@, seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 308,37/@.

Segundo as informações, o Indicador do Cepea voltou a apresentar desvalorização, mesmo que leve, com uma variação de -1,14% e, com isso, acabou ficando cotado a R$ 318,00/@ nesta terça-feira. Com isso, o Indicador já passa pelo segunda queda consecutiva nos preços neste mês de julho!

Para bovinos que atendem o mercado externo, a depender do lote e distância, os negócios chegam até R$325,00/@, preço bruto e à vista. Já as novilhas surpreenderam e voltaram a ser negociadas pelo mesmo valor do macho padrão exportação.

Enquanto isso, permanecem as incertezas acerca da situação chinesa. O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sinalizou para um processo mais lento de recomposição do plantel de suínos, sem alterar o rebanho inicial de matrizes. 

Nas exportações, até a segunda semana de julho, foi exportado um volume médio diário de 7,5 mil toneladas de carne bovina in natura, negociadas em US$5.356,00/t. Frente ao mesmo período em 2020, esses valores equivalem a um acréscimo de 2,9% no volume embarcado, e 31,2% no faturamento.

Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram queda em toda a curva e seguem sem força para retomar as máximas do ano. O ajuste do vencimento para julho passou de R$ 317 para R$ 316,95, do outubro foi de R$ 327,50 para R$ 324,60 e do novembro foi de R$ 330,75 para R$ 327,85 por arroba.

Giro do boi gordo pelo Brasil

  • Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 317, na modalidade à prazo, ante R$ 317 na segunda.
  • Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 305, estável.
  • Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 309, ante R$ 311.
  • Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 307 – R$ 308, contra R$ 309.
  • Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 311 a arroba, contra R$ 314.

Atacado

Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. “O ambiente de negócios sugere por menor espaço para reajustes no decorrer da segunda quinzena do mês, período que conta com menor apelo ao consumo, resultando em uma reposição mais lenta entre atacado e varejo. Importante mencionar que o consumidor médio ainda opta pela carne de frango como sua proteína de escolha, considerando os preços proibitivos da carne bovina nos últimos meses, principalmente os cortes do traseiro bovino”, assinalou Iglesias.

Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 21,05 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,30 o quilo e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,40 o quilo.

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