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As mudanças climáticas e os desafios do setor portuário

No último balanço da Confederação Nacional de Municípios, feito em junho, apenas neste ano, foram registradas 478 mortes relacionadas ao excesso de chuva.

Atualmente, o mundo já sente os impactos das mudanças climáticas. O aquecimento da atmosfera proporciona mais energia para eventos meteorológicos comuns, tornando-os mais intensos e possibilitando o acontecimento de eventos severos que seriam improváveis sem o atual aquecimento observado.

O ano de 2022 vem sendo marcado por eventos meteorológicos de grande intensidade e alto número de óbitos no Brasil, provocando grandes prejuízos à sociedade e a operações sensíveis às condições meteorológicas, como o setor Portuário, responsável por 14,2% do PIB nacional.

De acordo com o último balanço da Confederação Nacional de Municípios, feito em junho, apenas neste ano, foram registradas 478 mortes relacionadas ao excesso de chuva. Estudos analisando eventos severos de alto impacto, como o que ocorreu no final de maio de 2022 no Nordeste brasileiro, e provocou a morte de mais de 130 pessoas, apontam um aumento de cerca de 20% devido à mudança do Clima. É o que mostra o relatório do World Weather Attribution (WWA).

Diante de todos estes dados, é necessária uma ação coordenada e urgente de toda a sociedade, principalmente de operações sensíveis ao clima, como o setor Portuário. De acordo com um estudo da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e da agência de fomento alemã GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), os portos brasileiros já sofrem com os efeitos das mudanças climáticas, sendo que 11 portos nacionais apresentam risco climático alto ou muito alto para tempestades.

As informações meteorológicas se mostram indispensáveis

Nos portos, eventos de vendavais são os que mais costumam gerar problemas, provocando a paralização das operações e o fechamento de acesso aos portos. Em 2022, as passagens de sistemas de baixa pressão, como ciclones extratropicais, provocaram a paralização das operações portuárias em vários momentos, devido ao risco à infraestrutura e segurança dos funcionários.

A localização dos portos em zonas costeiras é um fator que contribui para que sejam impactados diretamente por eventos meteorológicos intensos, como ciclones, tempestades, ressacas, inundações, entre outros.

As informações meteorológicas georreferenciadas e de alta precisão, como as oferecidas através do SMAC, o Sistema de Monitoramento e Alertas Climatempo, têm se tornado indispensáveis para o setor. É o que mostra uma recente pesquisa feita pela Climatempo com mais de 100 (cem) empresas que utilizam a plataforma SMAC. Entre as companhias pesquisadas, 83,3% apontaram que os alertas meteorológicos personalizados e enviados com antecedência são altamente primordiais para a segurança da operação.

Além disso, 62% afirmaram que o ambiente de trabalho se tornou muito mais seguro e 36,1% dos entrevistados indicaram que se tornou um pouco mais seguro. O excelente resultado é fruto da combinação de tecnologia de ponta e profissionais capacitados monitorando as áreas de interesse 24h/7, permitindo que a interrupção e a volta ao trabalho ocorram no momento certo e em segurança.

Aumente a segurança das suas operações também, fale com um especialista.

Fonte: Redação
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