O acidente na BR-116, que resultou em 39 mortes e mais de uma dezena de feridos, é o maior já registrado em estradas federais no Brasil desde 2008, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
As autoridades federais e estaduais de Minas Gerais iniciaram uma força-tarefa para apurar as causas do trágico acidente ocorrido na BR-116, em Teófilo Otoni, na madrugada deste sábado (21). O evento, que resultou em 41 mortes – dados atualizados hoje, 22, pela Polícia Civil de Minas Gerais – e mais de uma dezena de feridos, é o maior já registrado em estradas federais no Brasil desde 2008, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
As circunstâncias do acidente na BR-116
De acordo com a PRF, o acidente foi desencadeado pelo desprendimento de um grande bloco de granito transportado por uma carreta bitrem. O bloco atingiu um ônibus da Viação Emtram, que seguia de São Paulo para Vitória da Conquista, na Bahia. O impacto fez o ônibus pegar fogo e explodir. O veículo transportava 45 passageiros, dos quais 39 perderam a vida e 13 sobreviveram com ferimentos variados.
Três ocupantes de um carro Fiat Argo, que colidiu com a carreta logo após o incidente, foram resgatados com vida, mas em estado grave. O Corpo de Bombeiros realizou a limpeza da pista para evitar novos acidentes, e o tráfego foi liberado em ambos os sentidos ainda no sábado.
Irregularidades detectadas
Informações preliminares levantadas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e pela PRF indicam várias irregularidades. O motorista da carreta, que abandonou o local do acidente e está sendo procurado, tinha a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa, além de estar dirigindo um veículo com excesso de peso. A carreta, segundo as autoridades, não deveria estar trafegando no trecho naquele horário, o que levanta questionamentos sobre o cumprimento de normas de transporte.
O caminhão e seu tacógrafo foram encaminhados para perícia em Teófilo Otoni, mas o ônibus, devido à gravidade dos danos causados pelo incêndio, não poderá passar por análise.

Trabalho de resgate e identificação das vítimas
O resgate das vítimas foi complexo, devido ao estado carbonizado da maioria dos corpos, o que dificulta a identificação. Até o momento, 12 corpos foram identificados. Um caminhão frigorífico foi utilizado para transportar os 39 corpos de Teófilo Otoni para Belo Horizonte, onde os trabalhos de reconhecimento continuam no Instituto Médico Legal (IML).
Investigação em curso
As investigações, lideradas pela PCMG, buscam determinar as responsabilidades pelo acidente. Um laudo técnico também será emitido pela PRF. A busca pelo motorista da carreta, que já tem ordem de prisão expedida, é uma das prioridades no momento.

Esse trágico acidente na BR-116 ressalta a necessidade de maior fiscalização no transporte de cargas perigosas e no cumprimento das normas de trânsito, sobretudo em rodovias de alto fluxo como a BR-116. As autoridades prometem uma apuração rigorosa para que responsáveis sejam identificados e tragédias como essa sejam prevenidas no futuro.
Enquanto isso, a comunidade de Teófilo Otoni e os familiares das vítimas vivem dias de dor e angústia diante de uma tragédia que marca para sempre a história das estradas brasileiras.
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