
A França é a atual campeã da Copa do Mundo, possuindo dois títulos na competição (1998/2018) e o país de origem de importantes raças bovinas, como a raça de gado nativo Charolês.
Sem muita expressão no futebol mundial até a década de 80, a Seleção Francesa se fortaleceu e passou a ser uma das grandes potências do futebol. Os franceses foram 4º colocados em 1982, e ficaram na 3ª posição em 1986. Além disso, ganharam o título da Eurocopa 1984. Naquele mesmo ano, ainda conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.
A geração francesa da década de 1990 foi ainda melhor. Tendo se tornado a seleção a ser batida, a França chegou às semifinais da Eurocopa 1996. Dois anos mais tarde, conquistou o título máximo do futebol: a Copa do Mundo, em 1998, batendo o então tetracampeão, Brasil, na grande final – inclusive, sem grandes dificuldades.
A seleção francesa, no entanto, decepcionou nas Copas de 2002 e 2010, não passando nem da fase de grupos; entre elas, em 2006, chegou à grande final, porém acabou derrotada pela Itália. Vinte anos após a grande conquista de 1998, a Seleção Francesa ergueu seu segundo troféu mundial, se sagrando bicampeã mundial.
Sendo assim, a França é a atual campeã da Copa do Mundo, e chega como favoritos ao título, até pelo grupo de jogadores extremamente qualificados que possuem. De fato, é um time recheado de craques. Os franceses estão no Grupo D, nesta edição, e na primeira fase enfrentam Austrália, Dinamarca e Tunísia.
Agropecuária
O Ministério da Agricultura da França afirmou este ano que a sua produção de milho em grãos foi afetada pela seca e agora foi vista 26,6% abaixo da safra do ano passado e 18,4% abaixo da média dos últimos cinco anos, disse o ministério em um relatório. A nova previsão de safra do ministério foi baseada em um rendimento projetado de 8,18 toneladas por hectare (t/ha), abaixo dos 8,44 t/ha estimados no mês passado. “Esta seria a menor produtividade observada desde 2005, na esteira da seca que afetou todo o país”.
O país é o local de origem de importantes raças bovinas. O Charolês, por exemplo, surgiu como um gado nativo de cor creme que habitava a comarca de Charolais, na região central da França, entre os rios Loire e Saone. A raça apresentava muitas características comuns ao gado Simental, da Suíça e da Alemanha, todos descendentes do Bos frontosus.

O Charolês, antes de aptidão tripla (carne, trabalho e leite), passou para uma raça especializada em carne, aumentando muito sua reputação desde o inicio do século XX. Em 1965, o Canadá passou a importar animais da Franca e, desta forma, reexportá-los para os Estados Unidos e até para o Brasil. Desde 1955 a Argentina importou mais de 1.400 cabeças, sendo que muitos desses animais foram reexportados para o Brasil. A raça foi usada pela Embrapa para criar a raça Canchim.
A raça Limousin é conhecida mundialmente pela produção de carne macia e de altíssima qualidade. Além disso, destacam-se as fêmeas, por sua facilidade para o parto e a alta produção de leite. Entre suas grandes vantagens estão: boa rusticidade; manejo fácil; boa adaptação a condições climáticas; padrão de cor; menor consumo alimentar; longevidade; precocidade; maior rendimento da carcaça, e fácil ganho de peso.

Atualmente, o país conta com um grande rebanho desta raça, chegando a cerca de 10.000 animais puros registrados.
Selecionada pela natureza através do tempo, a Blonde d’Aquitaine foi uma três raças da região Sudeste de França: Garonnaise, Quercy e Blonde dês Pyrenees, da região de Aquitaine, fizeram parte de sua formação, fundiram-se e, em 1962 deram inicio à denominação da raça Blonde d’Aquitaine.
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Tendo os seus ancestrais sido escolhidos para trabalho de tração animal numa região como os Pirinéus, com grandes variações térmicas (-10ºC até +40ºC), relevo bastante acidentado, escassez de vegetação, solos pobres e pedregosos a raça formou-se produzindo animais de grande resistência e rusticidade, condicionantes à própria sobrevivência.
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