
A demanda doméstica de carne bovina segue aquecida, um fator determinante para justificar a alta dos preços no curto prazo.
O mercado físico de boi gordo segue operando com preços firmes.
De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios volta a sugerir pela alta dos preços no curto prazo, uma vez que os frigoríficos ainda operam com escalas de abate encurtadas.
“O movimento tem se consolidado no Mato Grosso. Mesmo assim parece pouco provável que haja total correção da queda dos preços ao longo do ano. A tendência é que a alta aconteça de maneira comedida, sem a intensidade de anos anteriores. A demanda doméstica de carne bovina segue aquecida, um fator determinante para justificar a alta dos preços no curto prazo.”, disse Iglesias.
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 289. Já em Dourados (MS), a cotação é de R$266.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 251. Simultaneamente, em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 280.
Já em Goiânia (GO), a arroba teve cotação de R$ 280.
Boi: mercado atacadista
Os preços da carne bovina no mercado atacadista seguem firmes.
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De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios volta a sugerir pela alta dos preços no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia durante a primeira quinzena do mês. Além disso, a demanda relacionada ao final do ano motiva o consumo de carne vermelha (entrada do décimo terceiro salário, demais bonificações e criação dos postos temporários de emprego). Além disso, a Copa do Mundo de futebol é um evento importante que também aumenta a demanda por
carne vermelha.
Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 16,20 por quilo. Já a ponta de agulha teve preço de R$ 16,15.
Por fim, o quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 21,90 por quilo.
Fonte: Agência Safras
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