Boiada arrebenta a porteira e arroba bate R$ 228, é recorde!

Mercado na expectativa de que a abertura parcial de bares e restaurantes possa elevar a demanda doméstica; Boi China bate novo recorde nesta semana!

A oferta de animais terminados no geral é restrita neste início de entressafra, levando a uma maior dificuldade na composição das escalas de abate. Além disso, segundo a consultoria, as exportações seguem em ótimo nível, com os frigoríficos demandando animais jovens que cumprem os requisitos para exportação ao mercado asiático.

Assim, o mercado do boi gordo segue sustentado pelo forte ritmo das exportações de carne bovina, sobretudo para a China, que ainda se recupera do surto de peste suína africana que atingiu grande parte de seu rebanho suíno no ano passado. As importações chinesas de carne vermelha brasileira subiram 148% no primeiro semestre do ano, para 365.126 toneladas, informou nesta segunda-feira a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

Arroba atinge novo patamar de preços e tem nova máxima em São Paulo

A informação é tudo nesse momento, por isso é preciso contribuir com as informações. Sendo assim, o app Agrobrazil abriu a semana registrando uma nova máxima no estado de São Paulo. Lembrando que o aplicativo funciona em tempo real e os negócios são informados pelos próprios pecuaristas que ajudam no abastecimento da informação e união da cadeia produtiva da carne.

Foi nessa atoada que a boiada com padrão China em São Paulo, no município de Morro Agudo, foi negociada ao valor de R$ 228/@ com prazo de três dias para pagamento e abate para o dia 10 de julho. A data de abate reflete a menor escala com que os frigoríficos estão lhe dando. A baixa oferta de animais prontos pressiona a ponta compradora, elevando os preços nas principais praças.

O indicador do CEPEA para o boi gordo abriu a semana com estabilidade no preço, ficando em R$ 220,95/@. Já o indicador do app da Agrobrazil, teve valor fechando em R$ 221,43, com preços variando de R$ 216,00 a R$ 228/@, para praça de São Paulo.

Segundo Safras&Mercados

“Outro ponto que deve ser considerado é a reabertura de restaurantes e outros estabelecimentos na capital de São Paulo. A demanda não retornará imediatamente ao patamar anterior à pandemia; no entanto, qualquer recuperação do consumo no mercado doméstico é positiva nessas circunstâncias”, salienta Iglesias.

Na capital de São Paulos, os preços do mercado à vista subiram de R$ 218 para R$ 219. Em Uberaba (MG), continuaram em R$ 214. Em Dourados (MS), ficaram em R$ 211. Em Goiânia (GO), estabilizaram em R$ 211. Já em Cuiabá (MT), seguiram em R$ 197.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram entre estáveis a mais altos. Conforme Iglesias, há otimismo quando ao consumo doméstico na primeira quinzena de julho, principalmente na capital paulista, com o relaxamento das medidas de isolamento social.

A ponta de agulha ficou em R$ 12 o quilo, ante R$ 11,90 por quilo na sexta-feira. O corte dianteiro seguiu em R$ 12,60 o quilo, e o corte traseiro permaneceu em R$ 14 por quilo.

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