Bolsonaro troca 6 ministros e tenta se “reerguer” no Governo

Governo confirma troca de comando em seis ministérios; Mudanças foram confirmadas pela Secom e pelo presidente no Twitter. Mudanças foram desencadeadas nesta segunda-feira.

A Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações (Secom) confirmou na tarde desta segunda-feira (29) a mudança no comando de seis pastas do primeiro escalão do governo federal. O Presidente Jair Bolsonaro alterou a titularidade de seis ministérios, entre as saídas mais sentidas, temos a do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

A reforma ministerial do presidente Jair Bolsonaro inclui trocas na Casa Civil da Presidência da República, no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), no Ministério das Relações Exteriores, na Secretaria de Governo, no Ministério da Defesa e na Advocacia-Geral da União (AGU). 

O presidente confirmou as mudanças nas redes sociais e informou que as nomeações serão publicadas no Diário Oficial da União.

A Casa Civil será comandada pelo general Luiz Eduardo Ramos, em substituição ao também general Braga Netto. Ramos, que até então ocupava a Secretaria de Governo, será substituído pela deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), que faz parte da base de apoio do governo no Congresso. Já Braga Netto será deslocado para o comando do Ministério da Defesa no lugar do general Fernando Azevedo e Silva, que anunciou mais cedo sua demissão do cargo. 

Também foi confirmada a mudança no Ministério das Relações Exteriores, com a saída de Ernesto Araújo. Em seu lugar, assume o diplomata Carlos Alberto França, atualmente assessor especial de Bolsonaro, mas que até poucos meses atrás ocupava o cargo de chefe do cerimonial da Presidência da República.

França foi promovido a ministro de primeira classe (embaixador) em 2019, o último posto da carreira diplomática. No exterior, atuou como ministro-conselheiro na Embaixada do Brasil na Bolívia e também serviu em representações diplomáticas em Washington (EUA) e Assunção (Paraguai). 

Resumo das mudanças:

  • Casa Civil da Presidência da República: assume o general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, que é o atual ministro-chefe de Secretaria de Governo da Presidência da República;
  • Ministério da Defesa: Assume o general Walter Souza Braga Netto, que até então estava na titularidade da Casa Civil;
  • Ministério da Justiça e Segurança Pública: assume o delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres, no lugar de André Mendonça. Anderson Gustavo Torres é secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
  • Ministério das Relações Exteriores: Assume o embaixador Carlos Alberto Franco França, substituindo Ernesto Araújo, que pediu demissão após pressão do Congresso.;
  • Secretaria de Governo da Presidência da República: assume deputada Federal Flávia Arruda, foi a presidente da comissão Mista de Orçamento, é deputada federal do DF. Ela substitui o  general Luiz Fernando Ramos;
  • Advocacia-Geral da União: assume André Luiz de Almeida Mendonça, que era ministro da Justiça, no cargo de José Levi Mello do Amaral Júnior.

Na AGU, o governo anunciou o retorno de André Mendonça ao cargo, que assim deixará o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ele entra no lugar de José Levi, que informou mais cedo sobre sua saída do cargo.

Mendonça volta a ocupar o mesmo cargo em que esteve até abril de 2020, quando substituiu o ex-ministro Sergio Moro no comando do MJSP. Em seu lugar no ministério, assumirá o delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres, atual secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Com informações da Agência Brasil

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