
Polinésia Francesa será o destino do primeiro pedido da BRF; embarque será realizado em maio, totalizando 27 toneladas de carne de frango
A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, acaba de fechar seu primeiro pedido para a Polinésia Francesa, coletividade ultramarina da França que abrange mais de 100 ilhas no Pacífico Sul. A venda foi realizada após as autoridades do país ratificarem o Certificado Sanitário para a importação de carne de aves do Brasil.
O embarque será realizado em maio, totalizando 27 toneladas de carne de frango. “Temos expectativas de aumentar o negócio,” reforça Leonardo Dall’Orto, vice-presidente de Planejamento e Mercado Internacional da BRF.
Segundo o executivo, a Companhia já prospectava clientes da Polinésia Francesa há meses, estudando as particularidades deste mercado de modo a adequar a oferta de produtos à demanda local. “Para este primeiro embarque, os cortes in natura já trarão as embalagens em francês, conforme as exigências do país,” complementa.
O destino da carga é a capital Papeete com percurso realizado a partir do porto de Itajaí (SC) durante cerca de 30 dias. A expectativa é de que o volume de exportações oriundo da BRF para a região seja regular com produtos da marca Sadia.
A abertura do mercado de carne de frango do Brasil foi anunciada no final de março pelo Ministério da Agricultura e Pecuária à Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Segundo a publicação, os estabelecimentos frigoríficos que hoje embarcam para a União Europeia poderão exportar carne de frango para o território ultramarino localizado no Sul do Oceano Pacífico. As vendas deverão atender o mercado de food service do país, especialmente para a rede hoteleira, que tem no turismo o principal setor econômico.
Com o novo mercado aberto, o Brasil passa a ter nove registros de aberturas para produtos do setor agropecuário neste ano, e reforça o reconhecimento dos players internacionais pela qualidade e elevados controles sanitários estabelecidos pelos exportadores brasileiros.
Em janeiro, o Egito abriu mercado para o algodão e a Argélia para bovino vivo. Já em fevereiro, o Chile autorizou as importações de mucosa intestinal, ovos férteis e aves de um dia (codorna), o Panamá para sêmen bubalino, o México de carne suína e a Malásia de gelatina bovina. Em março, tivemos a abertura do México para carnes bovina, além da carne de frango da Polinésia.
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