
Sobre os efeitos do bloqueio do COVID na cidade chinesa, as cargas estão sendo redirecionadas para outros portos, como Yantian.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entidade que representa grandes processadores de carne suína e de frango como JBS SA (JBSS3.SA) e BRF SA (BRFS3.SA) , disse nesta quarta-feira (20) que suas empresas associadas estão enfrentando dificuldades para enviar produtos por meio de o Porto de Xangai.
O comunicado, enviado em resposta a uma pergunta da agência de notícias internacional Reuters sobre os efeitos do bloqueio do COVID na cidade chinesa, disse que as cargas estão sendo redirecionadas para outros portos, como Yantian.
“Não há relatos de suspensão de vendas”, disse o comunicado, referindo-se a rumores sobre possíveis cancelamentos de contratos. “Ao mesmo tempo, as empresas associadas da ABPA esperam que a situação em Xangai volte ao normal em breve.”
- Na fábrica da NITRO, 1,6 mL de bactéria vira 10.000 litros de solução para agricultura regenerativa
- Trump x Lula: o produtor rural brasileiro no centro de uma crise anunciada
- Ministro Carlos Fávaro se pronuncia sobre tarifas de Trump
- Produtor rural deve ficar atento às taxas de juros e encargos de inadimplência do Crédito Rural
- Brasil tem medidas de retaliação que não impactam inflação, diz Haddad
Medidas rígidas de bloqueio após o início do surto de COVID-19 em março, afetando 25 milhões de residentes de Xangai, prejudicando os negócios e a circulação de mercadorias. Depois que o bloqueio foi imposto, os contêineres de alimentos congelados começaram a recuar no porto, com as inspeções de entrada de carne interrompidas.
Xangai é o principal ponto de entrada das importações de carne brasileira para a China continental, que é o principal parceiro comercial do Brasil. Na semana passada, a Reuters informou que pelo menos um operador de linha de transporte havia parado de enviar carne brasileira para Xangai, oferecendo aos clientes a alternativa de enviar carga para Xingang e Ningbo.
Fonte: Reuters