Brasil não registra casos de Influenza Aviária em humanos e reforça vigilância

Até o momento, 38 amostras coletadas de pessoas do ES e do RJ que tiveram contato com aves deram negativo para a doença. Quatro casos suspeitos seguem em análise.

O Ministério da Saúde acompanha os casos de Influenza Aviária de subtipo H5N1 em aves silvestres no Brasil registrados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Nenhum caso da doença em humanos foi confirmado no país e a vigilância epidemiológica segue monitorando as notificações de contato com as aves contaminadas e os casos em investigação. 

Até esta terça-feira (23), quatro amostras de casos suspeitos (pacientes sintomáticos) de moradores do Espírito Santo aguardam resultado. Todos os outros 38 exames realizados em pessoas do Espírito Santo e do Rio de Janeiro que tiveram contato com aves doentes deram negativo para o H5N1. 

Em relação à saúde pública, o cenário é de alerta e monitoramento. É importante ressaltar que a transmissão ocorre por meio de contato com aves doentes, vivas ou mortas. De acordo com o que foi observado no mundo, o vírus não infecta humanos com facilidade e, quando isso ocorre, geralmente a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada. 

O Ministério da Saúde reforçou, por meio de nota técnica, as orientações para vigilância diante de Casos de influenza aviária em humanos após o alerta do MAPA dos primeiros casos confirmados de Influenza Aviária em aves silvestres. Na declaração de emergência zoossanitária por 180 dias, o MAPA segue alertando a população para que não recolha as aves doentes ou mortas e acione o serviço veterinário local. 

Como funciona a vigilância em Saúde para Influenza Aviária

Assim que o Mapa é notificado sobre um caso provável da doença em aves pelo serviço veterinário oficial, imediatamente as ações de vigilância epidemiológica na região são iniciadas localmente pelas secretarias municipais e estaduais de saúde, coordenadas pelo Ministério da Saúde. Além das coordenações de vigilância epidemiológica, os Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) presentes em todos os estados atuam na busca ativa para identificação e monitoramento das pessoas que tiveram contato com as aves, para garantir que elas sejam testadas, monitoradas e isoladas, em caso de desenvolverem sintomas gripais. 

As amostras coletadas são analisadas pelo Laboratório Centrais de Saúde Pública e depois enviadas para confirmação do resultado pelos laboratórios de referência e na Fiocruz. 

Situação do monitoramento em Saúde para Influenza Aviária em humanos no Brasil (dados até 23/05) 

Ao todo, 42 pessoas que tiveram contato com aves doentes no Espírito Santo e Rio de Janeiro foram monitoradas e tiveram amostras coletivas pelas equipes de saúde locais e do Ministério da Saúde. Deste total, 38 já tiveram resultado negativo para H5N1 confirmado e outras quatro amostras estão em análise.

No Espírito Santo, os resultados negativos abrangem 33 amostras de funcionários do Parque Fazendinha, onde uma das aves foi encontrada, e outro de uma servidora do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (IPRAM). Outros quatro exames de moradores do norte do Rio de Janeiro deram negativos. 

Fonte: Ministério da Saúde

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