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Brasil volta a exportar milhares de cabeças de gado vivo para países europeus e africanos

Porto de São Sebastião (SP) deve embarcar 22 mil cabeças de gado vivo

A multinacional australiana Wellard deve realizar seu primeiro embarque de gado vivo pelo Porto de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, nas próximas semanas. Em nota, a Scot Consultoria afirma que esta é mais uma via de escoamento e que deve resultar em uma concorrência positiva para o pecuarista.

Ainda segundo a Scot, o perfil dos bovinos dessa primeira operação é de animais novos, de até 300 quilos, produtos de cruzamento industrial, além de anelorados e das raças Angus, Bradford, Hereford e outras europeias. A área de prospecção abrange os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, afirma a consultoria. Os embarques devem ser feitos em dois navios da empresa, construídos especialmente para a atividade de transporte de carga viva, sendo um com capacidade para 22 mil cabeças e o outro, para 7,5 mil.

Caminhões chegando para o embarque
Caminhões chegando para o embarque

Brasil retoma exportação de bovinos vivos para o Egito, vendas foram liberadas com a aprovação do certificado zoossanitário brasileiro pelo governo egípcio

A partir de agora, os pecuaristas brasileiros poderão retomar as exportações de bovinos vivo para o Egito. Isto porque o governo egípcio aprovou o certificado zoossanitário do Brasil para venda externa de gado em pé.

Poderemos retomar um comércio que se tornou exitoso pela credibilidade, transparência e cooperação mútua entre os serviços veterinários brasileiro e egípcio”, disse o diretor de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques.

Entre 2009 e 2014, o Brasil foi fornecedor regular de bovinos para abate no Egito. Nesse período, o mercado brasileiro embarcou 75 mil cabeças de gado para aquele país.

No segundo semestre de 2014, as exportações de bovinos vivos foram interrompidas por causa de interpretações diferentes entre os serviços veterinários brasileiro e egípcio sobre testes laboratoriais de febre aftosa. Esses exames estavam previstos no protocolo firmado na época. Os dois países passaram, então, a renegociar um certificado veterinário que não impedisse o desembarque dos animais no Egito.

A última etapa dessa negociação foi realizada em Amã (Jordânia), em abril deste ano, durante a Conferência Regional para Aplicação de Padrões da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que contou com a participação do Mapa.

De acordo com Marques, o acesso e a manutenção de mercados importadores de bovinos são estratégicos para o Brasil, porque mostra o reconhecimento da excelência da condição sanitária do rebanho. “Isso é o resultado do esforço público e privado dentro do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, o Suasa.”

Em 2014, as exportações totais de bovinos vivos pelo Brasil atingiram cerca de US$ 680 milhões.

Fonte: MAPA

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