Cadeia produtiva de cogumelos é regulamentada em SP

Dados compilados pelo governo de São Paulo mostram que o estado é o maior produtor do país, respondendo por 80% da produção nacional.

A cadeia paulista de fungicultura — prática de cultivar fungos, especialmente cogumelos — foi regulamentada. A medida ocorreu por meio de resolução da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo assinada nesta quinta-feira, 13, durante reunião da Câmara Setorial de Fungos e Cogumelos, em Mogi das Cruzes (SP).

Dados compilados pelo governo de São Paulo mostram que o estado é o maior produtor do país, respondendo por 80% da produção nacional e por mais de 50% dos produtores brasileiros. Estima-se que 2 mil produtores rurais se dedicam à atividade no Brasil.

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“A Secretaria de Agricultura espera que a medida reverbere em outros estados e no âmbito federal, para que o setor seja contemplado com a segurança jurídica que merece”, afirmou o secretário executivo de Agricultura e Abastecimento, Edson Fernandes, por meio de nota.

Agora, além de classificar e agrupar os diferentes tipos de produtos da cadeia, a iniciativa possibilita que diversos instrumentos governamentais beneficiem os produtores paulistas de cogumelos. 

O texto foi formulado pela SAA em parceria com a Associação dos Produtores e Distribuidores de Hortifrúti do estado de São Paulo (APHORTESP), por meio da Câmara Setorial de Fungos e Cogumelos e da Associação Nacional dos Produtores de Cogumelos (ANPC). 

“A consolidação do marco regulatório, em consenso com o setor, atendeu a demanda antiga da cadeia produtiva em busca de segurança jurídica”, afirma em nota o coordenador das Câmaras Setoriais da Secretaria de Agricultura, José Carlos de Faria Junior.

Antes da resolução, a atividade estava enquadrada no ramo da olericultura, que regulamenta a produção de legumes e verduras. Porém, a produção de cogumelos tem suas especificidades, não podendo, por exemplo, vender em bancas abertas sem refrigeração, por isso, o setor comemora a ação. “É um dia histórico para o setor”, afirma Daniel Gomes, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cogumelo, em comunicado. 

Atualmente, os tipos de cogumelos comestíveis mais consumidos no país são o shitake, champignon, shimeji-preto, cogumelo de palha, cogumelo branco leitoso e reishi.  Além disso, cogumelos não comestíveis também são utilizados pelas indústrias farmacêuticas e pela nutracêutica, que adotaram esses ingredientes pelas propriedades que auxiliam no tratamento da hipertensão e colesterol.

Fonte: Estadão Conteúdo

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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