
No geral, os destaques foram as valorizações do robusta – os preços da variedade subiram tanto que operaram acima dos do arábica entre o encerramento de agosto e início de setembro. Os preços do café robusta já iniciaram 2024 em significativa alta.
O ano de 2024 foi marcado pelos elevados preços dos cafés robusta e arábica – os valores internos de ambas variedades mais que dobraram no ano. As condições climáticas desfavoráveis (estiagem e calor) ao longo de boa parte do ano, a colheita de café abaixo do esperado no Brasil – que encurtou os estoques – e a menor produção do Vietnã foram alguns dos fatores que alavancaram os valores do grão.
Para o robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ atingiu constantes recordes reais da série histórica do Cepea, iniciada em novembro de 2001 – a média mensal deste Indicador saiu da casa dos R$ 740/saca de 60 kg em dezembro/23, para dos R$ 1.800/sc em dezembro/24. Quanto ao arábica, o Indicador CEPEA/ESALQ chegou ao maior patamar real desde 1997 – em um ano, a média deste Indicador saltou da casa dos R$ 970/sc para R$ 2.000/sc.
No geral, os destaques foram as valorizações do robusta – os preços da variedade subiram tanto que operaram acima dos do arábica entre o encerramento de agosto e início de setembro. Os preços do café robusta já iniciaram 2024 em significativa alta.
A boa demanda externa pelo robusta brasileiro, que vinha sendo observada desde o encerramento de 2023, se manteve firme no primeiro trimestre e também em praticamente todo o ano de 2024. Ataques a navios comerciais no Mar Vermelho prejudicaram a entrada de café do Vietnã na Europa, e esse contexto deslocou demandantes externos ao Brasil.
Ainda nos primeiros meses do ano, enquanto a demanda seguia aquecida, no Brasil, o clima mais chuvoso favorecia as lavouras e gerava boas expectativas para a colheita da safra 2024/25. Contudo, após abril, praticamente não choveu nas regiões produtoras, o que atrapalhou o desenvolvimento final da temporada. Assim, o rendimento dos grãos ficou aquém do esperado em boa parte das praças.
Fonte: Cepea
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