Estoques de milho reduzidos

Para o milho, a produção global para a safra 2024/25 foi projetada para cima no relatório em abril, frente a março.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), apresentou em 10/4 o quarto balanço de oferta e demanda global da safra de grãos de 2025.

Para o milho, a produção global para a safra 2024/25 foi projetada para cima no relatório em abril, frente a março – a estimativa é de que a produção aumente de 1,214 bilhão de toneladas para 1,215 bilhão. 

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Esse ajuste foi puxado principalmente por incrementos na produção da União Europeia (UE). 

Nos EUA, o USDA manteve a estimativa de produção de março, de 377,6 milhões de toneladas. No entanto, a agência considerou as expectativas do mercado – a estimativa de exportação passou de 62,2 milhões de toneladas em março para 64,8 milhões em abril e, com isso, os estoques finais do país diminuíram, passando de 39,1 milhões de toneladas para 37,2 milhões. 

Os estoques finais no mundo para a safra 2024/25, com os ajustes nos estoques dos EUA, caíram 0,4% em relação ao relatório anterior, para 287,6 milhões de toneladas. 

Para Brasil e Argentina, as estimativas de produção em abril foram mantidas em relação a março, em 126,0 e 50,0 milhões de toneladas, respectivamente. 

Tabela 1.
Balanço de oferta e demanda (O&D) global de milho, em milhões de toneladas.

Fonte: USDA / Elaboração: Scot Consultoria

Apesar do menor estoque mundial, o movimento de preços no mercado brasileiro vem mais frouxo devido a entrada da safra de verão e do avanço da semeadura da segunda safra  com boas perspectivas.

Figura 1.
Preço do milho grão, em Campinas-SP, em R$ por saca de 60kg, sem o frete.

Fonte: Scot Consultoria

Mesmo com as recentes acomodações, os estoques finais domésticos baixos e a expectativa de uma demanda firme em 2025 limitam o viés de queda das cotações.

Fonte: Scot Consultoria

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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