
Infelizmente, a insegurança jurídica e grande complacência do Governo Federal para com as ações do seu braço no campo, o MST, está levando terror e grande preocupação ao produtor rural de todo o país. Mais uma invasão aconteceu após falas de apoio do Ministro Paulo Teixeira
O produtor rural de Petrolina, região do sertão do estado de Pernambuco, foi surpreendido pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, ao ter sua propriedade invadida por mais de 200 famílias do movimento na manhã do último sábado, 18. A propriedade, que conta com funcionários residentes e é produtiva, foi alvo da criminalidade do grupo que é braço do atual Governo Federal.
Responsável pela interlocução do governo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou ver as invasões de propriedades privadas como instrumento “legítimo de pressão”, mas desnecessárias diante do canal direto aberto com a atual gestão para negociar.
A invasão foi comemorada pelo próprio MST através das suas redes sociais. Ainda segundo a publicação, os invasores acampados/as são oriundos/as do Acampamento Caraíbas, que está com ordem de despejo marcada. Buscando fazer justiça com as próprias mãos, o movimento segue invadindo propriedades que julgam ser improdutivas, sem nenhuma base ou definição jurídica.
Segundo a Nota Oficial do MST, o movimento ainda acusa o fazendeiro de defender as suas terras, alegando que estão sofrendo ameaças, sendo que foi o movimento que invadiu o propriedade legitimamente privada que é assegurada segundo a Constituição.
Segundo Paulo Sérgio da direção estadual do MST, os homens armados portavam armas de grosso calibre. “Chegaram apontando uma arma grande que parecia um fuzil para todos, e dizendo que era para todos saírem por bem, porque senão íamos sair por mal” – afirma o dirigente.
Pasmem, não é de hoje que o Governo Federal, presidido pelo Lula (PT), vem tratando com leniência as ações do movimento que teve diversas denúncias sendo confirmadas pela CPI do MST e, ainda pior, segue trabalhando à favor do movimento.
Segundo denúncia realizada pelo Presidente da FPA, o Deputado Pedro Lupion, em suas redes sociais, “o governo Lula alterou normas por meio de decreto e instrução normativa, reintegrando uma dinâmica de concessão de terras repleta de irregularidades apontadas pelo TCU.”
“Todos os ataques ao agro estão sendo combatidos diariamente por meio de ferramentas legislativas. A @fpagro não vai acompanhar de braços cruzados toda a estrutura de governo sendo montada para prejudicar a atividade agropecuária, a produção de alimentos e a competitividade brasileira Não aceitamos mais essa perda para o Brasil. Queremos paz no campo, pra que o produtor possa produzir, gerar oportunidade e renda. Chega de invasões!”, ressaltou o deputado.

Apoio do Governo Federal ao movimento
Em entrevista ao jornal O Globo, o petista rebateu as críticas de que o governo Lula não tem agido para coibir invasões do MST.
“Eu acho que é papel do movimento social fazer pressão, reivindicar. Essas reivindicações nos ajudam a lembrar dos temas mais importantes. Os momentos mais tensos na relação com o MST foram os meses de março e abril. Mas, de lá para cá, foram momentos em que não houve um transbordamento. Eles fizeram uma pressão legítima e tiveram uma resposta do governo.”
Como mostramos na semana passada, o site da Secretaria-Geral da Presidência da República mantém, em suas páginas internas, uma cartilha informativa do MST, ratificando o vínculo do governo federal com o grupo.
Nota Oficial do MST
Mais de 200 famílias Sem Terra invadiram na manhã deste sábado (18), terras produtivas em Petrolina, região do sertão do estado de Pernambuco.
As famílias começam a sofrer ameaças por parte de jagunços da fazenda. Com o objetivo de coagir os acampados, quatro homens fortemente armados ameaçam de forma truculenta as famílias que inclusive tem crianças.
Os trabalhadores e trabalhadoras acampados/as são oriundos/as do Acampamento Caraíbas, que está com ordem de despejo marcada.
Segundo Paulo Sérgio da direção estadual do MST, os homens armados portavam armas de grosso calibre. “Chegaram apontando uma arma grande que parecia um fuzil para todos, e dizendo que era para todos saírem por bem, porque senão íamos sair por mal” – afirma o dirigente.
Existe muita tensão no local e as famílias aguardam as autoridades competentes para a resolução do conflito agrário.
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