
A previsão é do veterinário e professor Carlos Cogo, durante o webinar “Tendências do mercado mundial de grãos e proteína animal em tempos de COVID-19”
Depois de perder o “equivalente ao rebanho europeu” com a peste suína africana, a China deve levar até quatro anos para recuperar o estoque de animais que mantinha antes da crise sanitária. A previsão é do veterinário e professor Carlos Cogo, durante o webinar “Tendências do mercado mundial de grãos e proteína animal em tempos de COVID-19”, organizado pela Elanco Brasil.
O especialista mostrou que o rebanho suíno chinês, que somava 705 milhões de cabeças em 2017, despencou para 440 milhões em 2019 e registrou uma leve recuperação em 2020, atingindo 450 milhões de animais.
- Conheça a raça de porco mais pesada do mundo, a gigante da suinocultura
- Onça é tudo igual? Especialista explica a diferença entre pintada, parda e preta
- Geada no campo: técnica de congelamento protege pomares do frio intenso
- Conheça o maior porco do mundo, Big Bill atingiu 1.157 kg e 2,7 metros de comprimento
- Brasil tem alta de mais de 300% nas exportações de leite e lácteos para China
Cogo não afasta a possibilidade de retomada dos níveis anteriores, mas questiona se isso hoje é prioridade no país asiático: “Existem dúvidas no mercado se isso hoje é interesse da China. Internamente, o país começa a ganhar um novo perfil de consumo de carnes, com preferências crescentes para carnes embaladas, de aves e bovinos”, observa.
Fonte: Estadão Conteúdo