
Já no segundo ano de seu mandato atual, a realidade se mostrou distante da retórica. Até mesmo o carvão, item essencial para o churrasco, sofreu aumento expressivo de preço. Fato é que, o churrasco fica mais caro no governo Lula.
Saudade do cheiro da carne na brasa? Uma das promessas mais marcantes da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022 foi a volta do “churrasquinho” com picanha e cerveja ao alcance do brasileiro comum. A promessa, feita em um contexto de alta generalizada nos preços da carne durante a pandemia, gerou expectativas elevadas. No entanto, já no segundo ano de seu governo, a realidade se mostrou distante da retórica. Até mesmo o carvão, item essencial para o churrasco, sofreu aumento expressivo de preço.
De acordo com um levantamento realizado pelo Compre Rural, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os principais itens que compõem o churrasco brasileiro tiveram altas significativas em 2024. O carvão, por exemplo, registrou um aumento de 6,7% em comparação ao ano anterior.
Mas esse foi apenas o começo da escalada de preços:
- Picanha: alta de 8,9%;
- Contra-filé: aumento de 20%;
- Costela e alcatra: ambas tiveram acréscimos próximos a 21%;
- Acém: subiu impressionantes 25%.
Até mesmo cortes considerados mais econômicos, como o acém, sofreram reajustes acima da média, frustrando as tentativas de economizar sem abrir mão do churrasco. A conclusão do brasileiro é que, a cada dia que passa, o churrasco fica mais caro no governo Lula.
Para aqueles que buscaram alternativas, como substituir a carne bovina pela de frango, os dados também não trazem boas notícias. O frango em pedaços subiu cerca de 10%, e a linguiça, item tradicional em churrascos mais modestos, registrou aumento de quase 2%.
Inflação e impacto no poder de compra
Segundo o IBGE, a inflação acumulada em 2024 fechou em 6,1%, impulsionada principalmente pelo aumento dos preços de alimentos e bebidas. O custo das carnes foi um dos maiores vilões da cesta de consumo, com impacto direto no poder de compra das famílias. No caso das carnes bovinas, a alta de 20% em média superou com folga a inflação geral, agravando ainda mais a situação para o consumidor médio.

O cenário de alta não se limitou aos alimentos. A cerveja, mencionada como parte do “churrasquinho” prometido, teve alta de 4,5% em 2024, depois de já ter aumentado no ano anterior. Até mesmo o refrigerante, bastante consumido por crianças e jovens, subiu 6,8%, demonstrando que nenhum item escapou da pressão inflacionária.
Cadê a picanha para todos?
Diante desse cenário, a pergunta que fica é: como garantir o churrasco prometido em campanha? O governo tem enfrentado críticas por não conseguir conter a alta nos preços dos alimentos, especialmente em itens simbólicos como a carne bovina. Enquanto isso, o brasileiro médio segue ajustando seu consumo e buscando alternativas para driblar os aumentos, mas sem conseguir recuperar o poder de compra perdido nos últimos anos.
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