
O cientista Português disse que, apesar de estar sendo desenvolvida para combater a Covid-19, essa tecnologia poderá ser usada para tratar outras doenças infecciosas.
Cientistas do Instituto Politécnico do Porto (IPP), de Portugal, anunciaram o desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19 que deve agradar aqueles que têm medo de agulha. Segundo os pesquisadores, o imunizante é comestível e pode ser ingerido em forma de suco ou iogurte.
O projeto começou ainda no início da pandemia, mas somente há cerca de seis meses os cientistas começaram a ver avanço e já estão quase finalizando os ensaios in vitro. O próximo passo será conduzir os testes em animais, como ratos, peixes e uma espécie de minhoca.
Rúben Fernandes, um dos autores da pesquisa, explica que a vacina é feita à base de plantas de frutas e probióticos geneticamente modificados, estes sendo micro-organismos vivos que fazem bem à saúde dos humanos. O imunizante tem como objetivo conferir imunidade definitiva contra a covid-19, uma vez que as vacinas atuais trabalham principalmente na neutralização do coronavírus.
- Fazenda degradada deu a volta por cima e passou a ser uma das mais produtivas do Brasil
- Conheça: Belgian Blue, a raça de boi mais musculosa do mundo
- Maior fazenda da Austrália, que supera 2,4 mi de ha, é vendida por R$ 81 milhões
- Governo deve editar medida tributária para socorrer cadeia produtiva do leite
- Estudo inédito compara desempenho de brachiarias em diferimento de pastagem
“Portanto, ambos são produtos preventivos, mas neste caso a vacina, vou dizer convencional, neutraliza uma infecção e as vacinas comestíveis têm a propriedade de poderem potenciar outras vacinas comuns”, diz Fernandes.
Após os testes, se forem bem sucedidos, a vacina pode ser disponibilizada ao público final entre seis meses a um ano, no caso de usar apenas os probióticos. Em relação às frutas, o desenvolvimento deve demorar mais, pois as plantas precisam ser cultivadas antes de transformadas em suco.
Fonte: UOL