Cinco falhas que mais param as colheitadeiras na safra e como evitá-las

Especialista alerta para a importância da manutenção preventiva antes do início da colheita e sobre o cuidado com o diesel; veja atitudes que reduzem o risco de paradas inesperadas

A chegada da safra é o momento mais aguardado pelo produtor rural e qualquer parada não planejada pode causar perdas consideráveis em eficiência e produtividade. Em lavouras de soja, por exemplo, é possível colher cerca de 29 toneladas em uma jornada de sete horas. Se a máquina ficar parada por um dia, o prejuízo estimado pode chegar a quase R$ 450 mil.

Mas o impacto não se limita ao rendimento, o cálculo de perdas inclui ainda caminhões parados, operadores ociosos e há o risco de perda de qualidade dos grãos, que devem ser colhidos no ponto ideal de acordo com o clima.

Entender quais são os principais pontos de atenção na colheitadeira antes do início da operação e como preveni-los é essencial para garantir o desempenho das máquinas no campo durante todo o período de colheita. Edison Souza, coordenador de pós-venda Massey Ferguson, listou as cinco falhas mais recorrentes que causam paradas durante a safra:

  • Rompimento de correias – esse tipo de falha pode ser mais grave do que parece. Em determinados modelos, algumas correias quando se rompem podem levar ao rompimento das demais que estão próximas, comprometendo todo o sistema.
  • Falhas no sistema de corte – componentes como caixa de navalha, dedos do molinete e facas da navalha estão entre os que mais sofrem desgaste, especialmente, se não passarem por revisão adequada.
  • Rolamentos danificados– as falhas relacionadas aos rolamentos são as que podem demorar mais tempo para corrigir, pois muitas vezes em função destas falhas, ocorre a quebra de engrenagens, carcaças ou outros componentes do sistema envolvido.
  • Problemas nos redutores finais – vazamentos e falhas em rolamentos nos redutores finais afetam diretamente a tração e movimentação da máquina, sendo difíceis de corrigir durante a operação em campo.
  • Defeitos nos sistemas hidráulico e elétrico – bombas hidráulicas e sensores de rotação e plataforma também são vulneráveis quando não recebem a manutenção preventiva necessária, afetando o desempenho da colheitadeira.

Souza explica que para prevenir as falhas, é fundamental realizar a manutenção preventiva. “Muitos produtores deixam para fazer manutenção apenas quando a máquina quebra. É a chamada manutenção corretiva, que ocorre no pior momento possível, no meio da lavoura. O ideal é agir com antecedência, na entressafra, com base no histórico da máquina”, recomenda.

colheita da soja com colhedeira massey fergusson - fotao com mata ao fundo area de preservacao permanente
Foto: Wenderson Araujo

Segundo ele, a revisão preventiva, além de reduzir o risco de paradas inesperadas, diminui custo e permite um planejamento técnico mais eficiente. “Ao corrigir de forma preventiva apenas os componentes desgastados, evita-se a quebra de outras peças do mesmo sistema, o que gera economia na manutenção, além de permitir um melhor planejamento e execução por parte da concessionária”, detalha.

De olho no diesel

Outro fator que merece atenção é o diesel. Segundo o especialista, o combustível contaminado é um dos principais causadores de problemas durante a colheita. “Quando não tratado, o diesel pode gerar problemas no sistema de injeção, começando com a saturação do filtro e perda de potência do motor, e em casos mais graves, atingindo bombas injetoras e bicos injetores. O custo para realizar o tratamento é muito baixo se comparado ao risco que representa”, alerta.

Para facilitar o planejamento do produtor, a Massey Ferguson oferece condições especiais e prazos de pagamento em até 12 meses. “Nosso objetivo é apoiar o produtor para que ele consiga se preparar com tranquilidade, sem comprometer seu fluxo de caixa”, afirma.

Souza reforça ainda sobre a importância do uso de peças genuínas. “A utilização de peças originais garante montagem correta, funcionamento adequado e a disponibilidade que o produtor precisa, com garantia de 12 meses, o que traz mais segurança para a operação.”

Como alternativa para produtores com orçamento mais apertado, a marca também disponibiliza um portfólio de componentes remanufaturados. “São peças com até 30% de economia em relação às novas, com a mesma especificação técnica e garantia de 12 meses.

Oferecemos opções de motores, transmissões, injetores e turbinas, com a mesma confiabilidade das peças novas”, explica.

Com a safra se aproximando, antecipar o planejamento da manutenção contribui para uma colheita produtiva e sem interrupções. “Quanto antes o produtor se planejar, mais tranquilo será o período de colheita”, conclui.

Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias

Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.

Siga o Compre Rural no Google News e acompanhe nossos destaques.
LEIA TAMBÉM