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Claudicação em equinos, quais os cuidados?

Os cavalos também sofrem lesões músculo-esqueléticas que se exteriorizam como dor à locomoção (manqueira) ou queda de desempenho, veja!

Quem trabalha ou cria cavalos de esporte já deve ter se deparado em algum momento com animais que se apresentaram mancos ou diminuíram seu desempenho de alguma forma como: refuga, aumento no tempo de prova, diminuição de resistência, dificuldade em realizar certos movimentos que realizavam com facilidade.

Assim como os atletas humanos, sendo esses de alto desempenho ou de fim de semana, os cavalos também sofrem lesões músculo-esqueléticas que se exteriorizam como dor à locomoção (manqueira) ou queda de desempenho, como citado acima, dependendo do local que está acometido.

Falando de maneira geral, não que isso seja uma regra podendo ocorrer o contrário, as claudicações que culminam com dor a locomoção e sinal claro de manqueira são devidas às lesões nos membros anteriores ou posteriores e a queda de desempenho geralmente está ligada a lesões no esqueleto axial que é formado pelas vértebras, compreendendo toda coluna do cavalo, pescoço, tórax, lombar e sacrais.

Todo esqueleto pode ser acometido em um cavalo atleta e as lesões podem ser das mais simples até as mais complexas e difíceis de ser tratadas.

Na maioria dos casos, lesões que são abordadas no início, por um Médico Veterinário que têm domínio de ortopedia, assim que o animal apresenta os primeiros sintomas têm maior probabilidade de serem solucionadas com sucesso do que lesões que são tratadas com medicamentos paliativos, sem diagnostico preciso, onde mascaram a dor exacerbando a lesão e podendo ter resolução drástica como aposento do esporte ou até mesmo a eutanásia.

Queda de desempenho dos cavalos

Diferente dos humanos, os animais não conseguem apontar o local da dor. Com isso, médicos veterinários lançam mão de ferramentas diagnosticas para conseguir encontrar o local de origem da dor e direcionar os exames de imagens para chegar a um diagnostico preciso e menos oneroso.

Um bom exame de claudicação é composto de anamnese (entrevista com o proprietário), exame visual com o cavalo estático, exame visual com o cavalo em movimento (ao passo, trote, linha reta e em círculos), palpação do membro ou região acometida, pinçamento do casco, testes de flexão e bloqueios anestésicos regionais.

De certa forma parece ser um pouco complexo, mas somente assim consegue-se diagnosticar a região que se origina a dor. Muitas vezes o profissional pode realizar um exame de imagem ou encaminhar a um colega que o faz.

A movimentação do cavalo engana muito em relação a origem da dor, por isso deve-se realizar todo esse protocolo. Isso evita suspeitas errôneas, como, por exemplo, achar que o animal “manca da pá” (escápula) como muito comum peões e práticos dizerem e ao radiografar não se encontrar nenhuma alteração.

Nesse caso, muitas vezes como economia, ao invés de pagar uma consulta e um estudo radiológico, o proprietário ficaria frustado por não ter encontrado a lesão, além disso pagaria mais uma consulta e mais um estudo radiológico para chegar ao diagnostico correto. Aconteceria o que chamamos de “o barato que sai caro”.

Por isso, quando seu atleta mostrar o primeiro sinal manqueira ou queda de desempenho, não exite em chamar logo seu médico veterinário de confiança ou encaminha-lo a um centro de referencia. É melhor ter uma lesão diagnosticada e tratada e um atleta por mais 10 anos do que uma lesão mascarada por analgésicos e seu cavalo com um tempo de vida muito menor.

Fonte: Scarparella

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