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Colheita mecanizada do café é ferramenta indispensável nos cafezais

Quando se adota a colheita mecanizada, utilizando uma ferramenta motorizada com hastes de fibra, o volume de colheita chega a subir 20 vezes

O café é uma planta originária do continente africano, das regiões altas da Etiópia (Cafa e Enária). Hoje, o Brasil é o maior produtor mundial de café. Desde sua chegada ao país, em 1727, o café foi o maior gerador de riquezas e o produto mais importante da história nacional. É nesse mercado gigantesco que estão centrados os interesses da cadeia produtiva do café brasileiro, que contribuiu com mais de 30% da produção mundial nas últimas safras, gerando mais de 8 milhões de empregos diretos e indiretos no país. 

Buscando reduzir o custo de produção, a cafeicultura moderna passou a utilizar o sistema de colheita mecanizada. Esse sistema surgiu do Brasil para o resto do mundo na década de 1970, mas somente ao final dos anos 1990, ganhou seu espaço. Nos últimos 15 anos a pesquisa técnica e científica auxiliou os produtores e as empresas de máquinas com informações que aumentaram a eficiência das colhedoras. Esses trabalhos serviram para orientar recomendações da correta regulagem das máquinas como velocidade operacional, vibração das hastes de fibra, tensão dos freios dos cilindros, número de passadas e sobre os ajustes que devem ser feitos conforme as condições das plantas e do terreno em que estão plantadas.

Foto: Divulgação

Existem três modalidades de colheita na produção do café: colheita seletiva, derriça e colheita mecânica. A colheita mecânica veio como resposta para a escassez de mão de obra no campo e para a necessidade de dar conta da alta demanda por alimentos. Nessa modalidade são usadas máquinas de grande porte: as colhedoras de café e tem no alto rendimento sua principal vantagem. Em grandes propriedades, tornam-se indispensáveis para realizar a operação dentro do calendário agrícola, ou seja, na janela de colheita.

A colheita manual, ou seletiva, é, sem dúvida, a que demanda mais tempo, uma vez que a panha é feita grão a grão. Quando se adota a derriça mecânica (utilizando uma ferramenta motorizada, com varetas em fibra que substituem a mão humana), o volume de colheita chega a subir 20 vezes. Assim, dependendo do porte da lavoura, os sistemas manual e de derriça são simplesmente inviáveis.

Mecanização: quais são as exigências?

A colheita mecânica apresenta muitas vantagens, mas também exige certo planejamento e estrutura da lavoura para atender às especificações das máquinas. Segue alguns pontos importantes a serem observados:

  • O terreno não pode ter uma declividade superior a 15%;
  • O espaçamento mínimo entre as linhas de ser 3m; entre as plantas, deve ser entre 0,5 e 0,7m;
  • É preciso retirar todos os obstáculos entre as linhas (qualquer coisa que possa obstruir a passagem das máquinas;
  • Quanto maior o comprimento da linha, melhor, já que isso reduz o número de manobras;
  • Carreadores de, no mínimo, 6m;
  • Plantas com altura máxima de 3m e galhos com a distância mínima de 40cm do solo.
Foto: Divulgação

Um dos equipamentos indispensáveis na hora da colheita mecanizada são as varetas de fibra para colhedoras mecânicas e derriçadeiras de café. Com o desenvolvimento de tecnologia própria, a SFF – São Francisco Fibras atua há mais de quinze anos no segmento de hastes em fibra, atendendo os setores de varetas para colhedoras mecânicas e derriçadeiras de café, tutoramento e escoras, varas de pesca, antenas automotivas, banners para comunicação visual, cercas de segurança e várias outras aplicações. A SFF é uma das únicas empresas, que tem como principal especialidade, a produção de varetas para o mercado de colhedoras mecânicas e derriçadeiras de café.

A colheita mecânica é muito mais rápida e eficiente. Podendo ser realizada na hora certa, com maior porcentagem de frutos cerejas e menor quantidade de café no chão. Com a maior rapidez, as lavouras têm mais tempo para se recuperarem da colheita e também, quando necessário, podem ser podadas mais cedo. Como a eficiência da colheita é muito alta, o custo com mão-de-obra é reduzido drasticamente.

Melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores – Com a colheita mecanizada os safristas podem ser realocados para outras unidades da fazenda, substituindo um trabalho desgastante e braçal, por um que trará melhor qualidade de vida. Podem trabalhar nos tratores, caminhões, transporte do café, beneficiamento, secagem, nas próprias colhedoras, etc.

hastes de plástico reforçado com fibra
Foto: Divulgação

Hastes para tutoramento do tomate de mesa

A São Francisco conta também com hastes de fibra para este segmento. Elas garantem excelente sustentação da planta no processo de tutoramento e colheita, substituindo o tradicional bambu, hospedeiro de fungos e bactérias. Por se tratar basicamente de fibra e resina plástica, usadas corretamente, as hastes duram a vida inteira. Não proliferam doenças ao tomateiro e sua limpeza é extremamente fácil. As peças podem ser produzidas de forma customizada, nas dimensões que o produtor necessita.

hastes de plástico reforçado com fibra
Foto: Divulgação
hastes de plástico reforçado com fibra
Foto: Divulgação
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