
Do aipim/macaxeira à mandioca brava, essa raiz está presente em farinhas, féculas e até em setores como têxtil, farmacêutico e cosmético. Confira a diferença e os cuidados!
A mandioca é uma das raízes mais versáteis e importantes da alimentação brasileira e mundial. De origem sul-americana, essa cultura se espalhou por diversos países e hoje o Brasil é o quinto maior produtor global. Mas você sabe a diferença entre mandioca, aipim e macaxeira? Apesar de serem nomes usados para a mesma espécie (Manihot esculenta), existem diferenças que influenciam no consumo e na produção.
Você sabia que a mandioca sustenta cerca de 700 milhões de pessoas ao redor do mundo? A ciência segue inovando com variedades mais produtivas, biofortificadas e sustentáveis, garantindo uma produção segura para agricultores e consumidores.
Mandioca brava x mandioca mansa
A principal distinção entre os tipos de mandioca está na quantidade de compostos cianogênicos, substâncias tóxicas naturais presentes na raiz.
- Mandioca brava: Possui altos teores desses compostos e não pode ser consumida diretamente. Para eliminar as toxinas, passa por processos de fermentação e secagem, resultando em produtos como farinha e fécula.
- Mandioca mansa (aipim/macaxeira): Contém baixas quantidades de compostos tóxicos e pode ser consumida cozida, frita ou assada sem necessidade de processamento.
Aipim e macaxeira: regionalismos
Os nomes “aipim” e “macaxeira” são usados para a mandioca mansa, ou seja, aquela que pode ser cozida e consumida sem processamento.
- Aipim: Termo mais comum no Sul e Sudeste do Brasil.
- Macaxeira: Nome utilizado no Norte e Nordeste do país.
Mandioca além da cozinha
Muito além da alimentação, a mandioca também está presente em diversos setores da indústria:
- Têxtil: Produção de amidos para tecidos.
- Farmacêutica: Utilização da fécula em medicamentos.
- Cosméticos: Ingrediente em produtos de beleza e cuidados com a pele.
- Panificação: Base para produção de polvilho e goma.
Avanços na pesquisa e cultivo sustentável
Desde 1935, o Brasil investe na pesquisa com mandioca, desenvolvendo variedades mais produtivas e resistentes a mudanças climáticas, ideais para regiões secas. A Embrapa tem se destacado na criação de práticas sustentáveis, como:
- Cultivo mínimo e controle biológico, reduzindo a necessidade de agrotóxicos.
- Variedades biofortificadas, com mais carotenoides, contribuindo para a saúde da visão e prevenção de anemia.
- Uso de cobertura plástica do solo, uma técnica que melhora a produtividade e diminui o uso de mão de obra, sendo especialmente eficaz no cultivo da mandioca de mesa no Cerrado.
Seja como mandioca brava, aipim ou macaxeira, essa raiz é um alimento essencial para milhões de pessoas e tem papel fundamental na economia e indústria. Com os avanços tecnológicos e as pesquisas da Embrapa, o cultivo da mandioca se torna cada vez mais produtivo e sustentável, garantindo alimento e renda para milhares de agricultores.
Para saber mais sobre a mandioca e outros alimentos essenciais, a Embrapa disponibiliza gratuitamente o livro “Brasil em 50 Alimentos”. Para baixar, acesse: bit.ly/Brasil-em-50-Alimentos.
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