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Conheça a equipe brasileira que representará Brasil nas Olimpíadas, e a raça utilizada por eles nos saltos

Já estão definidos todos os países classificados para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 por meio de resultados obtidos nos Jogos Equestres Mundiais, disputados na Normandia, na França.

Oito nações já garantiram classificação por equipes: Alemanha, Austrália, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Holanda, Irlanda e Suécia. A principal competição de hipismo do ano confirmou a presença de três equipes dohipismo adestramento, seis do hipismo CCE e cinco do hipismo saltos nos Jogos Olímpicos e de três países na competição de hipismo dos Jogos Paraolímpicos: Grã-Bretanha, Holanda e Alemanha.

Participação brasileira

Rodrigo Pessoa conquistou o primeiro ouro brasileiro na modalidade, nos Jogos de Atenas, em 2004
Rodrigo Pessoa conquistou o primeiro ouro brasileiro na modalidade, nos Jogos de Atenas, em 2004

A lista seleta dos nomes que nos representaram nas Olimpíadas Rio 2016 está confirmada, segue os nomes:

  • Cacá Ribas
  • Carlos Paro
  • Luiz Francisco de Azevedo (Chiquinho)
  • Álvaro Affonso de Miranda Neto (Doda Miranda)
  • Luiza Novaes Tavares de Almeida
  • Marcelo Tosi
  • Marcio Carvalho Jorge
  • Rodrigo Pessoa
  • Serguei Fofanoff
  • José Roberto Reynoso Fernandez Filho

Os cavalos utilizados para as provas são os Cavalos Brasileiros de Hipismo.

O Brasileiro de hipismo é uma raça de cavalos formada no Brasil a partir de algumas das mais importantes linhagens europeias de cavalos de salto e adestramento, tais como Hanoveriana, Holsteiner, Oldenburger, Trakehner, Westfalen e Sela Francês, através de cruzamento entre si ou com exemplares de Puro Sangue Inglês da América do Sul.

Cavalo leve, ágil e de grande porte, com altura superior a 1,65m, perímetro torácico de 1,90m e perímetro de canela de 21 cm. Cabeça média de perfil reto ou subconvexo, pescoço médio bem destacado do peito e espáduas, cernelha destacada, dorso bem ligado ao lombo e a garupa, membros fortes e andamentos briosos, relativamente elevados e extensos. Possuem excelente mecânica de salto, coragem, inteligência e elegância nos movimentos

O BH, como a raça é conhecida, está ainda em formação, porém hoje já existe um livro fechado (studbook), mas nada impede que a raça seja aprimorada através da renovação de “sangue” (pool genético) com indivíduos das raças formadoras. Se há falta de alguma característica no plantel, pode-se buscá-la junto a algum reprodutor (a) com as características desejadas.

História do Hipismo nas Olimpíadas

brasileiro Doda2
Brasileiro Doda

A ligação entre homem e cavalo é milenar, e o primeiro tratado de que se tem notícia sobre o adestramento de cavalos para fins militares remonta a 1.360 a.C.. Foi elaborado por Kikkulis, hábil adestrador e professor de equitação do antigo reino de Mitanni, localizado em uma região que hoje abriga parte das terras de Turquia, Síria e Iraque.

Apesar de terem sido usados para fins militares por séculos e em diferentes regiões do planeta, os cavalos ganharam posição de destaque nas Olimpíadas da Grécia Antiga. Há relatos de que a famosa corrida de bigas, impulsionadas por quatro cavalos, foi incluída na edição das olimpíadas de 648 a.C..

A arte de saltar com cavalos como competição tem sua origem no século 19, época em que os conjuntos formados por cavaleiro e cavalo já tinham o hábito de saltar durante as caçadas. Em 1868, a Real Sociedade de Dublin em Bell´s Bridge promoveu uma prova de salto em altura e outra de salto em distância, com o objetivo de testar a capacidade dos cavalos de caça.

Alguns anos depois, em 1881, a mesma Real Sociedade de Dublin voltou a inovar e desenvolveu o que serviria de molde para as competições atuais. Foi criada uma pista em que os conjuntos (nome dado ao par formado por cavalo e cavaleiro ou amazona) tinham que superar quatro obstáculos. Dois deles eram fixos, um se apresentava como uma parede de pedra e o outro consistia em uma espécie de tanque d’água escavado no solo.

No início do século 20, o italiano Federico Caprilli revolucionou a técnica de saltos com cavalos ao desenvolver um refinado método que até hoje é adotado. Segundo sua teoria, o cavalo corre melhor quanto tem liberdade de movimentos e, principalmente, se conseguir estender o pescoço. Assim, Caprilli criou uma técnica para que o animal não sofresse com o puxar das rédeas, permitindo que o cavaleiro pudesse saltar sentado, sem precisar inclinar-se para trás. A técnica foi batizada de “assento adiantado” e, por conta dela, Caprilli é considerado o pai da equitação moderna.

Como esporte olímpico, o hipismo foi disputado pela primeira vez nos Jogos de 1900, em Paris, com provas de saltos. A modalidade só retornou às Olimpíadas em 1912, em Estocolmo, tendo, depois disso, aparecido em todas as edições.

infografico cavalos olimpiadas

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