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Contrato futuro do boi gordo dispara 2,5% na bolsa de valores

O futuro de boi gordo é um ativo utilizado como um meio de gestão de risco sobre as oscilações de preços da arroba do boi no Brasil

Após reunião do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, com o ministro da Administração Geral da Aduana Chinesa (GACC), Yu Jianhua, nesta quinta-feira (23), em Pequim, o governo chinês decidiu que vai suspender o embargo à carne bovina brasileira. As importações do Brasil estavam suspensas desde fevereiro após a confirmação de um caso isolado e atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da “vaca louca”), identificado em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA).

A boa notícia para o pecuarista brasileiro também vem da bolsa de valores brasileira. O contrato futuro do boi gordo negociado na B3 exibia forte alta. Por volta das 9h40, o vencimento para março disparava 2,48%, a R$ 293,20. No mercado físico, as indústrias ainda não se posicionaram, assim como os pecuaristas aguardam para tomar decisões.

  • *O futuro de boi gordo é um ativo financeiro negociado por meio da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa) da B3, e é utilizado como um meio de gestão de risco sobre as oscilações de preços dessa commodity, que é uma das principais do Brasil.

O analista de proteína animal da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, explica que existem dois pontos a serem considerados. “A primeiro questão seria o escoamento do produto estocado em câmaras frias que estava aguardando o aval da China para poder ser despachado ao seu destino”, diz.

“O segundo aspecto está nas escalas de abate que estavam muito encurtadas. Com isso, os frigoríficos precisam comprar gado com mais apetite e pagar mais pela arroba do boi, abrindo espaço para uma potencial subida de preços“, emenda.

De qualquer forma, a notícia do fim do embargo é muito positiva para os frigoríficos. Para Iglesias, a expectativa é de valorização nos preços das ações dos grandes frigoríficos brasileiros na B3.

Foto Divulgação

Alto do contrato impulsiona setor de frigoríficos

Logo após a abertura do mercado na bolsa de valores brasileira B3, por volta de 10h20, as ações das empresas frigoríficas brasileiras abriram em altas consideráveis:

  • JBS saltava 3,67%, a R$ 19,20.
  • Marfrig ganhavam 1,63%, aos R$ 6,84.

A Minerva Foods (BEEF3) foi frigorífico brasileiro listado na B3 mais impactado pela suspensão temporária à China, tendo que concentrar suas escalas de abate no Uruguai e na Argentina.

No mesmo horário, as ações da companhia operavam com forte alta de 5%, em R$ 11,86. Antes disso, a ação havia registrado avanço de 6,11%

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