Tanto a França quanto a Alemanha apresentaram uma pequena queda na produção de leite, e na Holanda, a produção continua caindo.
Um relatório recente divulgado pela Federação Internacional de Laticínios (IDF) disse que o consumo total de laticínios globalmente aumentará 24% até 2031, ou um aumento de 1,7% ao ano. O Relatório Global de Tendências de Marketing da IDF avaliou 22 países e já está disponível.
Porém, permanece a dúvida sobre de onde exatamente os lácteos virão, já que as coletas e saídas da União Europeia (UE) permaneceram um tanto estáticas nos últimos dois anos, exceto a Irlanda, que avançou com sua produção de leite, com pouco mais de nove milhões toneladas de leite de vaca coletadas na Ilha Esmeralda em 2021, de acordo com o Milk Marketing Observatory.
A Itália também obteve ganhos, de pouco mais de 13 milhões de toneladas em 2021. Tanto a França quanto a Alemanha apresentaram uma pequena queda na produção de leite, e na Holanda, a produção continua caindo. A Polônia estava em alta em 2021, mas não se conhecem os números em 2022, quando começou a guerra na Ucrânia.
Até agora neste ano, a temporada leiteira está vendo uma queda na produção de leite na Áustria, de acordo com a Clal da Itália, uma queda de 6,6% entre julho de 2022 e janeiro de 2023, enquanto a produção da Nova Zelândia caiu em dois por cento.
O interessante é que o fim das cotas deveria aumentar a produção da maioria dos países da UE, mas mostra que há outras forças em ação além do sistema de cotas. Como vimos nos últimos anos, muitas forças fora do controle da indústria exercem pressões na própria indústria.
Os EUA estão produzindo mais e exportando mais, então esse é um país que deverá aumentar a oferta.
Olhando para o mercado geral, a Ásia responde por 24% da produção global (outra força que impulsionará o mercado), informa o Clal, enquanto a América do Norte responde por 15% e a Europa por 20%. Os países Extra-UE respondem por 10% da produção total.
Fonte: Dairy Industries International
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