O boletim aponta que 28% das lavouras estão em fase de germinação, 71% em desenvolvimento vegetativo e 1% em floração.
São Paulo, 28 – O plantio da safra de verão de milho 2025/26 avança em praticamente todas as regiões produtoras do Paraná, com 98% da área prevista semeada até a segunda-feira, 27, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Estado. O boletim aponta que 28% das lavouras estão em fase de germinação, 71% em desenvolvimento vegetativo e 1% em floração. Em sua maioria, as condições são boas (96%), com 4% em condição média.
Segundo Deral, o plantio de milho verão está praticamente concluído em todo o Estado. “As lavouras apresentam bom estande e desenvolvimento vegetativo satisfatório, beneficiadas pela regularização das chuvas e boa umidade no solo”, disse o órgão, em relatório.
O Deral afirmou, ainda, que o controle de cigarrinhas tem sido realizado preventivamente em algumas áreas.
Com relação à soja, o Deral afirma que o plantio da oleaginosa avança de forma acelerada, atingindo 68% da área, impulsionado pelas boas condições de umidade. Das lavouras semeadas, 71% estão em desenvolvimento vegetativo, 28% em germinação e 1% em floração. As condições são: 96% boas e 4% médias. “As lavouras apresentam bom estande e desenvolvimento vegetativo regular, ainda que, em alguns locais, o frio tenha retardado o crescimento inicial”, disse a entidade.
Sobre a colheita da safra de trigo 2025, o Deral mostra que o cereal foi retirado de 83% da área semeada e que 88% das lavouras têm condição boa e 12% média. “A colheita está em fase final e avança em todas as regiões produtoras”, relatou o Deral. O órgão aponta que 76% das lavouras estão em fase de maturação e 24% em frutificação.
A entidade destacou que as produtividades variam conforme a localidade, mas de modo geral permanecem dentro do esperado e a qualidade dos grãos é satisfatória nas regiões onde o tempo se manteve firme durante a colheita. “Há redução no PH em parte dos lotes, reflexo da umidade registrada nas últimas semanas”, disse o Deral.
O órgão ainda chama atenção para a queda nos preços de comercialização, o que reduz a rentabilidade da cultura.
