
Integrantes do Programa Vigifronteira, no Rio Grande do Sul, utilizaram drones em operações de apreensão de produtos irregulares e contrabandeados, como soja, milho e animais.
Cada vez mais presentes na produção de alimentos, os drones também começam a apoiar as operações de fiscalização da atividade no país. Na região Sul, seis equipamentos doados pela Receita Federal auxiliam os fiscais do Ministério da Agricultura nos trabalhos de campo.
Em um ano e meio de uso, os drones já demonstraram sua eficácia no trabalho de fiscalização de produtos animais e vegetais. Recentemente, integrantes do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), no Rio Grande do Sul, utilizaram os equipamentos em operações de apreensão de produtos irregulares e contrabandeados, como soja, milho e animais.
“O drone facilita muito o nosso trabalho em várias áreas, como na fiscalização das pesquisas com transgênicos. Com as imagens que o equipamento capta, conseguimos fazer medições das plantas com maior assertividade”, explica o auditor fiscal federal agropecuário Roberto Siqueira Filho, coordenador do Grupo de Trabalho de Introdução ao Uso de Drones na Fiscalização, de Londrina (PR). Os profissionais querem ampliar o uso dos drones. “Avaliamos usar no monitoramento da entrada de animais nas fronteiras, que pode ocorrer de forma ilegal”, diz ele.
O grupo já identificou a necessidade de comprar softwares (para agilizar a medição de áreas monitoradas, por exemplo) e dispositivos infravermelhos (para as fiscalizações noturnas). O envio de imagens pelos drones da área vigiada amplia a visão do auditor, explica Siqueira Filho.
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A intenção é que os equipamentos sejam utilizados em todas as fiscalizações agropecuárias de campo. A vigilância na fronteira, para apreensão de agrotóxicos e outros produtos ilegais, é uma das prioridades.
A próxima atividade de fiscalização com uso de drones será na área de produtos e serviços de origem animal. O grupo planeja levar um veterinário para acompanhar as ações com os animais. “Com a ajuda do drone, fica mais fácil mapear e monitorar a área de circulação de animais contrabandeados”, completa o auditor.
Fonte: Valor Econômico