Movimento surge como resposta unificada à crise no campo e busca garantir a sobrevivência e valorização do setor agropecuário no Rio Grande do Sul
Diante de crises climáticas e econômicas que vêm abalando o setor agropecuário do Rio Grande do Sul, nasceu o movimento SOS Agro RS — uma iniciativa coletiva que une produtores rurais, entidades públicas e privadas e influenciadores do agro digital com um único propósito: apoiar, fortalecer e valorizar o agronegócio gaúcho.
Na base da mobilização, destaca-se que as dificuldades climáticas não se limitam ao Rio Grande do Sul. Outros estados brasileiros também enfrentam perdas severas devido a estiagens, enchentes e instabilidades de mercado. Por isso, representantes de diferentes regiões já se unem ao SOS Agro RS para cobrar do governo federal medidas urgentes de apoio ao setor e políticas que valorizem o produtor rural — seja ele pequeno, médio ou grande — em todo o território nacional.
A falta de reconhecimento e apoio ao campo tem sido uma realidade compartilhada, e a mobilização ultrapassou fronteiras estaduais. Influenciadores digitais do agro, vindos de diversos cantos do Brasil, aderiram ao movimento para mostrar a força, a fé e a relevância do produtor rural e do agronegócio brasileiro para o mundo.
Diante desse cenário, o SOS Agro RS nasce como uma iniciativa coletiva e sem liderança única. O movimento une produtores rurais, entidades públicas e privadas e comunicadores digitais, com o objetivo de apoiar, fortalecer e valorizar o agronegócio gaúcho e nacional.
A importância do projeto está diretamente ligada ao impacto do agro na economia e no sustento das famílias que vivem no campo. O Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores de grãos, leite e carne do país, e quando a cadeia produtiva rural é afetada, os reflexos são sentidos em todo o Brasil. A estiagem severa que atingiu o estado nos últimos meses causou perdas bilionárias nas lavouras, comprometendo colheitas, renda e empregos.
Mais do que uma campanha, o SOS Agro RS é uma corrente de solidariedade e mobilização. Sem uma liderança centralizada, o movimento se estrutura de forma colaborativa, com participação ativa de federações, sindicatos e da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), além do apoio direto do governador do estado. Juntos, eles articulam ações emergenciais, políticas públicas e estratégias de recuperação para minimizar os impactos de eventos extremos.
Nas redes sociais, o movimento ganhou ainda mais amplitude. Influenciadores do agro digital tornaram-se embaixadores da causa, utilizando suas plataformas para informar, sensibilizar e engajar a população. Entre os nomes envolvidos estão Camila Telles, João Castro e Eduardo Palhares (os Primos Agro), Graziele de Camargo, José Marcos, a dupla sertaneja Adson e Alana (embaixadores do agro), e Paola Stefanello — também participante ativa da mobilização. Esses nomes representam a voz de milhares de produtores que enfrentam diariamente os desafios do campo com coragem e resiliência.
“Essa iniciativa nasceu do amor pelo campo, da fé que nos move e da certeza de que o agro brasileiro é essencial para todas as pessoas nesse mundo”, afirmam os idealizadores do movimento.
A proposta é clara: mostrar que o agro não está sozinho. A mobilização é, também, um ato de fé e reconhecimento ao papel essencial do produtor rural na sociedade. A passagem bíblica de Gênesis 2:15 — “Então o Senhor Deus pôs o homem no jardim do Éden, para cuidar dele e nele fazer plantações” — inspira o lema de muitos participantes: “E Deus fez o produtor rural”.
A campanha segue ativa nas redes sociais, especialmente pelos perfis @sosagrorsbr, @paolastefanello e @grazicamargoo, onde é possível acompanhar vídeos, depoimentos e ações de engajamento que conectam o campo à cidade, o produtor ao consumidor, e o agro ao Brasil inteiro.
CONFIRA OS DEPOIMENTOS:
Escrito por Compre Rural
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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