Égua mais cara do Quarto de Milha atinge R$ 4,56 milhões em valorização

Electric Bueno Spark, a égua mais cara do Brasil, voltou a quebrar recorde. O criatório Prime Horse disponibilizou 50% da égua em uma oportunidade única; Confira os lances e o momento épico vivido pelo Quarto de Milha

No último sábado (25), o Musiva, em Cuiabá (MT), receberá a primeira edição do Leilão Midwest, um pregão idealizado por Luís Guilherme Amim, do Haras ZA, com a participação de criatórios parceiros, onde foi disponibilizando o que há de melhor na genética do Quarto de Milha. Nesse estrelado momento, uma estrela brilhou mais. A égua mais cara do Quarto de Milha atingiu R$ 4,56 milhões em valorização.

Prime Horse – Genética Equina, não poderia ter ficado de fora desse grande evento. O criatório vem, há mais de 40 anos, contribuindo no fomento do Quarto de Milha. Por isso, Jamil Buchalla Filho, proprietário da Prime Horse, decidiu colocar à venda 50% da égua mais cobiçada do Brasil, Electric Bueno Spark, criando uma grande expectativa no mercado.

Essa expectativa foi confirmada, tornando a noite ainda mais grandiosa com um novo recorde de preço. A égua Electric Bueno Spark, mostrou sua qualidade e potência genética na raça Quarto de Milha. O animal de cor zaino (animal que apresenta pelagem castanha-escura (mais avermelhado), sem manchas ou malhas), entrou na pista para quebrar recordes.

Lance a lance, uma disputa que parecia não ter fim, fez a égua mais cara do Brasil atingir uma valorização recorde na raça. Com 50% sendo arrematado por 40 parcelas de R$ 57.000,00, Electric Bueno Spark atingiu o valor de R$ 4.560.000,00 na noite deste sábado, confira o vídeo abaixo com o momento histórico da égua.

Electric Bueno Spark

Nos Estados Unidos, a zaina tem uma campanha de 54 pontos em Laço Cabeça, Laço Pé e Laço Individual Técnico, além de RMT Classe Aberta pela AQHA. No Brasil, 11,50 pontos e RMT na Classe Aberta pela ABQM, com conquistas como Campeã do Congresso ABQM em Performance Halter, Reservada Campeã do Congresso ABQM em Laço Individual Técnico, Reservada Campeã do 35º Show Oficial AQHA-Congresso/18 em Laço Individual Técnico, entre outros.

Além disso, vale destacar que ela é filha Jacs Electric Spark, Ganhador de U$85.907,00 em Rédeas, 8º lugar no NRHA Open Derby, 2x Top 10 no NRBC Open Derby, entre outros, sendo o 16º Melhor Reprodutor de todos os tempos em Rédeas pela NRHA. Ou seja, uma genética de peso, em uma oportunidade única de ser adquirida.

Confira os lances da égua mais cara do Brasil

Em resumo rápido: A égua é reconhecida por sua linhagem excepcional e altas habilidades. Ela se tornou a mais cara já vendida no Brasil. O animal é premiado em Laço, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O valor total do animal supera os R$ 5 milhões. O leilão teve 43 lotes de alta qualidade genética.

1° Leilão Midwest Quarter Horses

No total, o 1° Leilão Midwest Quarter Horses teve 43 lotes disponíveis a venda com alta qualidade genética e com quebra de recordes. Vale ressaltar que o pregão aconteceu no sábado (25), a partir das 19h, com a realização da Criar Leilões, Rafael Vilella foi o responsável pela batida final do martelo e transmissão ao vivo pela TV Criar Leilões.

Sobre a Prime Horse

Desde 1984 a Prime Horse tem trazido ao Brasil além de animais de ponta e aprimoramento genético a excelência de uma experiência única. O cavalo é um ícone perfeito que representa a liberdade, aventura, força e fidelidade. Essas características incríveis fazem parte do DNA da nossa marca, onde buscamos em nossos clientes uma parceria duradoura, e garantir a todos a satisfação de ter um Prime Horse.

égua mais cara

Mercado do Quarto de Milha

A indústria equina é uma das áreas de maior expansão no agronegócio brasileiro, movimentando cerca de R$ 30 bilhões por ano e empregando cerca de três milhões de pessoas no país. O mercado dos equinos, em suas diversas vertentes de trabalho, tem desempenhado um papel crescente na economia e no agronegócio brasileiro. O Brasil atualmente detém o quarto maior mercado de equinos no mundo, ficando atrás apenas da China, México e EUA.

Ao longo dos principais ciclos econômicos do país, desde o período do Pau-Brasil até o açúcar e os metais preciosos, esses animais têm continuado a transferência para a economia, seja nas atividades cotidianas, no entretenimento ou nas competições. O mercado equino movimenta hoje uma quantia financeira que supera os R$ 30 bilhões.

Conforme dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o Brasil possui 5,8 milhões de equinos, ocupando a quarta posição global nesse ranking, ficando atrás apenas dos EUA, México e China, com 10,6 milhões, 7,1 milhões e 6,4 milhões, respectivamente.

A indústria equina no Brasil se destaca como uma das maiores do mundo, tanto em termos de quantidade de animais quanto de sua contribuição econômica. Com uma diversidade de raças, incluindo variedades nativas como Mangalarga Marchador, Campolina, Crioulo e Quarto de Milha, utilizadas tanto para atividades laborais quanto para esportes e lazer, esse setor exerce um impacto significativo na economia nacional.

Além das transações e criações de equinos, essa indústria gera oportunidades de trabalho em áreas como treinamento, cuidados com os animais, turismo equestre, produção de equipamentos e suprimentos para cavalos, bem como na construção de instalações específicas para esses animais.

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