Empaer multiplica mudas de mandioca e garante ramas para 2022

A iniciativa é devido a grande importância social que a cultura da mandioca proporciona, por ser uma alternativa para pequenos produtores na geração de renda e segurança alimentar

A equipe do Campo Experimental de Acorizal da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), preocupada com os efeitos das secas prolongadas e a falta de ramas de mandioca para plantio, vem desenvolvendo o método da multiplicação de mudas da mandioca em copinho de plástico. A iniciativa é devido a grande importância social que a cultura da mandioca proporciona, por ser uma alternativa para pequenos produtores na geração de renda e segurança alimentar.

Em pleno trabalho, até o final da tarde de quinta-feira, 25/11, os técnicos já tinham preparado 4,5 mil unidades que serão plantadas no Campo Experimental e garantir ramas para 2022. Elas serão  disponibilizadas aos agricultores interessados em cultivar a mandioca e também aos técnicos da empresa que quiserem instalar a  Unidade de Referência Tecnológica (URT), para mostrar aos produtores os materiais que estão sendo analisados e avaliar os mesmos em cada região.

A pesquisadora da Empaer Dolorice Moreti comenta que nos dois últimos anos, as secas castigaram muito a cultura da mandioca. Ela destaca que este método permite a reprodução do material em maior escala e de maneira economicamente viável.

“A finalidade é aumentar a quantidade de mudas geradas a partir de plantas matrizes, com foco principalmente no pequeno agricultor, contribuindo na estruturação da cadeia da mandiocultura, de forma a minimizar, futuramente, os efeitos das secas prolongadas e da baixa produtividade”, afirma.

A multiplicação das mudas está sendo realizada com diversos materiais genéticos de mandioca provenientes de várias regiões do estado de Mato Grosso, da Embrapa e do Instituto Agrônomo de Campinas (IAC). A técnica, segundo Dolorice, é simples e permite ao produtor aproveitamento das ramas, melhor brotação, redução de falhas na lavoura e também até 30 dias para o preparo do solo e aquisições dos insumos necessários, enquanto as mudas ficam aptas para ir a campo.

Os trabalhos realizados são para duas finalidades de uso da mandioca: mesa e indústria.  Para a mandioca de mesa, precisa-se ter produtividade, precocidade e cozimento, na comercialização. Para a mandioca destinada à indústria, é necessário que ela seja produtiva e apresente alto teor de amido. Esse trabalho realizado pela Empaer visa possibilitar ao produtor rural a ter acesso aos materiais mais promissores para cada finalidade de uso e assim, ter maior rentabilidade na atividade.

Fonte: Governo de Mato Grosso


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