
No acumulado de janeiro a julho, as entregas atingiram 25,29 milhões de toneladas, crescimento de 10,7% em comparação a igual período de 2024.
As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro somaram 5,15 milhões de toneladas em julho, alta de 11,7% ante o mesmo mês do ano anterior, marcando também o maior volume desde agosto de 2023, de acordo com dados da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda), antecipados à Reuters.
No acumulado de janeiro a julho, as entregas atingiram 25,29 milhões de toneladas, crescimento de 10,7% em comparação a igual período de 2024.
O total de entregas de julho só perde para o recorde de 5,5 milhões de toneladas registrado em agosto de 2023. Os meses de julho e agosto tendem a ser de grandes volumes entregues, com a aproximação do plantio da safra de grãos, que concentra a demanda por adubos.
O crescimento acontece em momento em que agricultores do Brasil, que neste momento estão plantando a safra de grãos 2025/26, estão em busca de adubos mais baratos, cujas cargas têm maiores volumes e menor concentração de nutrientes.
A mesma lógica vale para as importações, disse à Reuters um especialista da consultoria e corretora StoneX quando os desembargues nos portos brasileiros atingiram níveis recordes em setembro.
O analista da StoneX Tomás Pernías disse anteriormente que havia uma maior procura por fertilizantes menos concentrados em 2025, como o SSP (super simples) — um substituto que custa menos que o MAP, um fosfatado de alta concentração. O NP, adubo composto de nitrogênio e fósforo, também estava sendo destaque de importações por ser mais barato, segundo ele.
No acumulado do ano até julho, o Brasil importou 22,98 milhões de toneladas, avanço de 12,1% sobre o mesmo intervalo de 2024.
O volume de fertilizantes trazidos do exterior no período representa cerca de 90% do total entregue de janeiro a julho ao mercado brasileiro, o que dá uma ideia da dependência do país dos adubos importados.
Já a produção brasileira de fertilizantes intermediários encerrou julho em 646 mil toneladas, queda de 4,1% sobre igual mês do ano anterior. No acumulado até julho, o volume produzido localmente foi de 4,16 milhões de toneladas, alta de 6,6%.
Fonte: Reuters
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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