Essa é a 1ª fazenda 100% operada por robôs autônomos no Brasil; Vídeo

A chegada da primeira fazenda 100% operada por robôs autônomos no Brasil representa um marco histórico para a agricultura nacional. Fruto da união entre a Solinftec e o Grupo Baumgart, essa inovação tecnológica promete revolucionar a forma como as operações agrícolas são conduzidas, abrindo caminho para uma nova era de eficiência e sustentabilidade no campo; confira

A agricultura enfrenta um momento decisivo em sua história. O desafio de alimentar uma população mundial em constante crescimento, estimada em alcançar 9.7 bilhões de pessoas até 2050, demanda uma produção agrícola global 60% maior do que a atual. Nesse contexto, surge uma necessidade premente de adaptação e inovação para aumentar a produtividade em um espaço limitado de terra, enquanto se enfrentam as adversidades impostas pelas mudanças climáticas.

Diante desses desafios, a Solinftec, líder global em soluções de inteligência artificial e práticas agrícolas sustentáveis, assume um papel proeminente ao apresentar uma solução revolucionária para o setor: a primeira fazenda 100% operada por robôs autônomos no Brasil.

Entenda melhor sobre essa empreitada

fazenda operada por robôs autônomos
Foto: Solinftec

A primeira fazenda 100% operada por robôs autônomos no Brasil, um empreendimento marcante liderado pela Solinftec em parceria com o Grupo Baumgart, está prestes a revolucionar o cenário agrícola nacional. Localizada em Goiás, essa propriedade abrange uma área impressionante de 13.000 hectares. Com a implementação de 10 robôs Solix inicialmente, a fazenda está programada para iniciar suas operações totalmente autônomas já em setembro.

Essa iniciativa pioneira representa não apenas um avanço tecnológico, mas também uma resposta inovadora aos desafios cruciais enfrentados pela agricultura moderna. Ao reduzir significativamente o uso de herbicidas e otimizar a aplicação de insumos, os robôs autônomos prometem aumentar não apenas a eficiência operacional, mas também a produtividade das lavouras, assim como já estão fazendo em lavouras por todo o país.

Para Emerson Crepaldi, COO South América da Solinftec, o Solix está evoluindo rapidamente em solo brasileiro. “Hoje, temos 40 Solix trabalhando em grãos e 10 em cana. Até o final do ano teremos mais 40 robôs em operação no Brasil e outros 40 nos Estados Unidos”, salienta.

Além disso, a implementação desses robôs alinha-se perfeitamente com a busca por práticas agrícolas mais sustentáveis. Ao produzir mais alimentos com menor impacto ambiental, essa tecnologia não só impulsiona a segurança alimentar global, mas também contribui para a preservação dos recursos naturais para as futuras gerações.

Dessa forma, a primeira fazenda 100% operada por robôs autônomos no Brasil representa não apenas um marco na história da agricultura do país, mas também simboliza uma nova era de inovação e sustentabilidade no setor agrícola. É um exemplo inspirador do poder da tecnologia para enfrentar os desafios mais prementes da nossa sociedade e garantir um futuro próspero para todos.

O COO South América da Solinftec, Emerson Crepaldi acredita que a agricultura esta passando por um processo disruptivo e essa transformação acontece graças a nova tecnologia desenvolvida pela empresa. “A agricultura já passou por várias transformações, uma, duas, três, quatro vezes. Porém, nós acreditamos que agora ela precisa de mais uma transformação, do ponto de vista de produzir mais toneladas na mesma área. Então agora com o Solix nós temos total capacidade de fazer isso.“, afirma.

Resultados impressionantes da Solinftec

A implementação do Solix AG Robotics nas lavouras em todo o Brasil tem sido marcada por resultados impressionantes, impulsionando a adoção dessa tecnologia inovadora pelos produtores agrícolas. Os números falam por si só, destacando os benefícios tangíveis que essa solução traz para o campo:

Reduções de mais de 90% no uso de herbicidas em fase de pós-emergência: A capacidade dos robôs Solix de realizar aplicações precisas e direcionadas resultou em uma drástica redução no uso de herbicidas, promovendo uma abordagem mais sustentável para o controle de ervas daninhas nas lavouras.

Foto: Solinftec

Incremento médio de 10 sacas em comparação com a pulverização convencional em culturas de grãos: A eficiência operacional dos robôs autônomos contribuiu para um aumento significativo na produção de grãos, proporcionando aos agricultores um rendimento maior por área cultivada.

Redução de 85% no uso de produtos químicos: A precisão das operações realizadas pelos robôs Solix resultou em uma redução expressiva no uso de produtos químicos, minimizando assim o impacto ambiental associado às práticas agrícolas convencionais.

Redução de 45% no volume de herbicida em aplicações na pós-emergência em cana-de-açúcar: Especificamente na cultura da cana-de-açúcar, os robôs autônomos demonstraram uma capacidade impressionante de otimizar a aplicação de herbicidas, reduzindo significativamente a quantidade necessária para o controle de plantas invasoras.

Como funciona os robôs da Solix

fazenda operada por robôs autônomos
Foto: Solinftec

Os robôs Solix AG Robotics operam por meio de uma combinação sofisticada de tecnologias, incluindo inteligência artificial, reconhecimento de imagem e sistemas de navegação autônomos. Equipados com sensores de última geração, esses robôs são capazes de analisar o ambiente ao seu redor, identificar plantas daninhas, pragas e outros elementos relevantes para o manejo agrícola. Utilizando algoritmos avançados, eles podem tomar decisões em tempo real sobre a aplicação de herbicidas, fertilizantes e outras substâncias, adaptando-se às necessidades específicas de cada área da lavoura.

Além disso, são projetados para operar de forma autônoma e eficiente, minimizando a intervenção humana necessária. Eles podem navegar pelos campos de forma precisa e coordenada, evitando obstáculos e otimizando sua rota para maximizar a cobertura da área cultivada. Movidos por energia solar, podem operar 24 horas por dia, sete dias por semana, reduzindo assim os custos operacionais e promovendo uma maior eficiência energética.

Com sua capacidade de monitoramento contínuo e individualizado das plantas, essas máquinas oferecem aos agricultores informações valiosas sobre o estado de suas lavouras, permitindo um manejo mais eficaz e preciso. A combinação de tecnologias avançadas e automação inteligente torna os robôs Solix AG Robotics uma ferramenta indispensável para a agricultura moderna, ajudando os produtores a aumentar a produtividade, reduzir os custos e promover práticas agrícolas mais sustentáveis.

Nova era do agro

fazenda operada por robôs autônomos
Foto: Solinftec

A introdução da primeira fazenda 100% operada por robôs autônomos no Brasil não apenas representa um marco na história da agricultura nacional, mas sinaliza o início de uma nova era para o setor. Essa inovação revolucionária simboliza uma mudança radical na forma como as operações agrícolas são concebidas e executadas. Ao incorporar tecnologias de ponta, como inteligência artificial e automação, e ao adotar práticas agrícolas sustentáveis, essa fazenda pioneira promete não apenas aumentar a eficiência e a produtividade das lavouras, mas também reduzir significativamente os impactos ambientais associados à agricultura convencional.

Essa nova visão representa um avanço extraordinário rumo a uma agricultura mais inteligente, eficiente e responsável. Ao substituir processos manuais por operações automatizadas e alavancar o poder da tecnologia para otimizar cada aspecto da produção agrícola, a fazenda robotizada está pavimentando o caminho para um futuro onde a sustentabilidade e a produtividade andam de mãos dadas. Além disso, ao descentralizar o controle das operações agrícolas e empoderar os produtores com ferramentas avançadas de gestão e monitoramento, essa iniciativa está promovendo uma transformação fundamental na agricultura brasileira, preparando o terreno para um crescimento mais equitativo, resiliente e sustentável do setor no país.

Confira o vídeo abaixo:

Escrito por Compre Rural.

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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