
Além do estresse térmico, os eventos climáticos extremos ocorridos durante a primavera, como inundações, granizo e geadas, também podem ter afetado a produção de leite
As condições climáticas registradas durante a primavera de 2023 no Rio Grande do Sul podem ter impactado negativamente a produção de leite no estado.
Um comunicado agrometeorológico do governo informou que a elevada umidade relativa do ar e as grandes amplitudes térmicas registradas durante o trimestre levaram a períodos de estresse térmico nos animais, o que pode ter reduzido a produção.
A situação mais crítica tendo ocorrido em novembro, em Porto Vera Cruz, no Vale do Uruguai.
Neste município, houve queda de 7,8 quilos/vaca/dia entre as vacas que produzem entre 25 kg/dia e 40 kg/dia.
Entre as vacas com produção entre 25 kg/dia e 40 kg/dia de leite, a queda média estimada variou entre 3,2 kg/dia, em outubro, e 5,5 kg/dia, em novembro.
A perda média mínima estimada ocorreu em Bento Gonçalves (2,6 kg/dia) em outubro.
O estudo mostrou que, na primavera, a queda média estimada para o trimestre variou de 1,5 kg/dia (em outubro) a 3,3 kg/dia (em setembro e novembro) entre aquelas com produção entre 5 kg/dia e 20 kg/dia. Neste cenário, a maior queda foi também em Porto Vera Cruz, no mês de novembro, com queda na produção de 4,4 kg/dia.
O estudo explica que as maiores perdas médias estimadas de produção de leite são atribuídas às vacas com maior potencial de produção. Isso se deve à maior produção de calor corporal, devido às altas taxas metabólicas desses animais, dificultando as trocas calóricas com o meio ambiente, em situações que conciliam temperatura e umidade relativa do ar elevadas.
O material também mostrou que o Vale do Uruguai e o Baixo Vale do Uruguai registraram períodos mais elevados de estresse térmico aos animais durante a primavera, com Itaqui e São Borja, ambos no Baixo Vale do Uruguai, sendo as localidades com maiores situações de estresse térmico, além de Porto Vera Cruz.
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