
Em fevereiro, o volume de exportação de carne bovina alcançou 231.163 toneladas movimentadas contra 152.230 toneladas no mesmo mês de 2023. O preço médio por tonelada obtido, no entanto, caiu de US$ 4.564 no ano passado para US$ 4.000 no mesmo período (queda de 12,35%).
As exportações totais de carne bovina (in natura + processados) em fevereiro cresceram 52% no volume, mas os preços obtidos pelo produto brasileiro continuam em queda em relação a 2023, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), com base em dados compilados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Em fevereiro, o volume alcançou 231.163 toneladas movimentadas contra 152.230 toneladas no mesmo mês de 2023. O preço médio por tonelada obtido, no entanto, caiu de US$ 4.564 no ano passado para US$ 4.000 no mesmo período (queda de 12,35%). Em janeiro também houve queda no preço médio: de US$ 4.630 para US$ 3.955 neste ano. Com isso, a receita de fevereiro não acompanhou o aumento no volume comercializado: em 2023 ela foi de US$694,8 milhões e em 2024 de US$ 924,7 milhões (+33%).
Segundo a ABRAFRIGO, no primeiro bimestre do ano as exportações totais de carne bovina já proporcionaram uma receita de US1,855 bilhão contra US$ 1,545 bilhão no ano passado (+20%). O volume, por sua vez, passou de 336.047 toneladas em 2023 para 466.377 toneladas (+39%).
Principais destinos
A China se mantém como o principal comprador do produto brasileiro e, neste início do ano, elevando suas importações, embora a participação relativa no total das exportações brasileiras tenha caído de 51,4% em 2023 para 41,6% em 2024 porque o país diversificou mais seus mercados. No primeiro bimestre de 2023 ela adquiriu 172.646 toneladas e neste ano foi a 194.135 toneladas (+12%). A receita foi de US$ 840,5 milhões no ano passado para US$ 857,5 milhões neste ano (+2%). Os preços médios do bimestre caíram de US$ 4.868 em 2023 para US$ 4.417 em 2024 (-9%).
Na segunda posição, os Estados Unidos vêm ampliando ano a ano suas aquisições e das 35.651 toneladas do primeiro bimestre de 2023 passaram para 89.103 toneladas no mesmo período deste ano, num crescimento de 150%. A receita, porém, foi de US$ 171,6 milhões para US$ 258,3 milhões, numa elevação de 50,5%, tendo em vista que os preços médios apresentaram forte queda, de US$ 4.813 por tonelada em 2023 para US$ 2.899 por tonelada em 2024 (-40%).
Os Emirados Árabes estão na terceira posição e foi o segundo país que mais elevou suas importações em termos percentuais. Foi de 6.202 toneladas no primeiro bimestre de 2023 para 26.749 toneladas em 2024 (+326,9%) com a receita passando de US$ 29 milhões para US$ 120,4 milhões. Hong Kong está no quarto lugar entre os 20 maiores importadores da carne bovina brasileira e elevou suas compras de 13.695 toneladas no primeiro bimestre de 2023 para 21.013 toneladas no mesmo período de 2024 (+50,5%). A receita foi US$ 42,2 milhões para US$ 66,4 milhões (+57,3%).
Na quinta posição está o Chile com compras de 11.617 toneladas e receita de US$ 53,9 milhões em 2023 e de 11.926 toneladas (+2,7%) com receita de US$ 54,5 milhões em 2024 (+ 2,3%). Digno de nota, também, segundo a ABRAFRIGO, é a participação do México, que não realizou aquisições em 2023, no primeiro bimestre, e que começou neste ano com compras de 7.246 toneladas, o que já o coloca como o oitavo maior cliente do Brasil.
A Turquia, por sua vez, saiu de apenas 713 toneladas no ano passado para 5.421 toneladas neste ano e já está entre os 20 maiores compradores, enquanto a Argélia, também sem importações nos dois primeiros meses de 2023, já importou 5.322 toneladas neste ano. No total, 81 países elevaram suas importações e 55 reduziram suas compras.
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