
Exportação de carne bovina do Mato Grosso, em maio/24, cresceu 73% em relação à média dos últimos 5 anos. O aumento na participação de outros países nas exportações de Mato Grosso tem encaminhado para uma menor dependência da China nas vendas da proteína vermelha pelo estado
Em maio deste ano, Mato Grosso enviou 68,31 mil Toneladas em Equivalente Carcaça (TEC) de carne bovina para o exterior (Secex). Embora tenha apresentado queda de 0,35% ante abr/24, o volume ainda é 73,66% superior à média de maio dos últimos cinco anos. As informações foram divulgadas no último boletim do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A China manteve o posto de principal importadora, com 24,54 mil TEC adquiridas (35,93% das exportações totais de MT), apesar de apresentar uma queda de 21,39% em relação a abr/24. Vale destacar, segundo os analistas do Imea, que Chile, Egito, EUA, Líbia, Rússia e Turquia, juntos, acumularam aumento de 7,66 mil TEC no volume importado em mai/24 ante a abr/24, compensando assim a menor compra pelo mercado chinês.
“O aumento na participação de outros países nas exportações de Mato Grosso tem encaminhado para uma menor dependência da China nas vendas da proteína vermelha pelo estado. Por fim, o cenário de demanda externa aquecida pode contribuir com a sustentação nos preços do boi gordo“, observa o Imea.
Produção de carne bovina e volume de animais abatidos em MT registram recorde
No 1º trim/24, o estado produziu 457,11 mil toneladas de carne bovina (IBGE), sendo o trimestre em que
mais se produziu proteína vermelha na série histórica. O volume é 12,66 mil toneladas superior quando comparado ao 4º trim/23. Esse aumento na produção foi reflexo do elevado abate de bovinos em MT.

Assim, foram encaminhadas 1,70 milhão de cabeças para a linha de abate no 1º trim/24, maior volume de
animais abatidos na história. No entanto, apesar do acréscimo no volume de abates e na produção da
proteína, a maior participação de fêmeas resultou no menor rendimento de carcaça. Assim, a participação
de fêmeas no 1º trim/24 foi de 52,41%, valor acima da média histórica, que é de 41,60% para o período.
Desse modo, o rendimento médio de carcaça ficou em 267,82 kg/animal, redução de 5,05% no mesmo comparativo. Por fim, a tendência para o 2º trim/24 é que a produção de carne bovina se mantenha em alto patamar, visto que os abates continuam elevados.
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