
Arroba do boi deve subir no curtíssimo prazo, mas alta pode ser limitada pelos preços da carne no varejo e pela entrada de animais do primeiro giro de confinamento em meados de julho.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o Consultor em Gerenciamento de Riscos da INTL FCStone, Caio Toledo Godoy, destacou que novas altas para os preços do boi gordo devem ocorrer no curto prazo. “A baixa oferta de animais tem sido o fator preponderante no mercado e isso deve durar mais quinze dias”, afirma.
Já no atacado, os preços da carne bovina estão trabalhando na faixo dos R$ 13,50/kg a R$ 13,80/kg e as indústrias estão sentindo resistência para testar novas altas. “Isso acaba colocando um teto nas margens dos frigorificos que determinam um patamar que conseguem pagar ao animal que é destinado ao mercado doméstico”, ressalta.
O consultor explica que as gandes indústrias contam com parcerias com confinamentos e que alguns animais devem entrar no mercado. “Esse cenário acaba deixando o frigorifico de certa forma mais acomodado e conseguem saber como vai ficar a escala de abate em um certo período”, aponta.
A estimativa é que o auxilio emergencial ajude no consumo intermo de proteínas mais baratas como o ovo. “Nós fizemos um estudo recentemente analisando a taxa de desemprego e essa é a nossa maior preocupação e estamos notando que a taxa de desemprego está aumentando”, diz Toledo.
- Três tambores: circuito Ram ANTT realizou etapa durante o 34° congresso brasileiro ABQM
- Tesouro publica regras do leilão para recuperar terras degradadas
- Preço do bezerro sobe quase 5% em uma das mais importantes praças pecuárias; veja
- Argentino Maximiliano Freschi será jurado da ExpoBrangus 2025
- Produtor dos EUA lamenta aprovação de tarifas contra 2,4-D da China e da Índia
Com relação as inspeções chinesas, o consultor salienta que os chineses perceberam a contaminação nos peixes e também seguem atentos as número de funcionários infectados nos frigoríficos. “No entanto, os chineses precisam da carne bovina brasileira já que tem novos casos de peste suína africana. Os frigoríficos brasileiros fizeram um bom trabalho com a questão de sanidade”, comenta.
Fonte: Notícias Agrícolas