
O fogo, que começou na tarde de quinta-feira (22/8), continua a devastar áreas de pelo menos sete fazendas, mesmo após dias de esforços contínuos. Fazendeiros se unem com aviões e caminhões para combater incêndio
Uma força-tarefa formada por aproximadamente 50 produtores rurais da região de Caiapônia, no oeste de Goiás, está mobilizada para enfrentar um incêndio de grandes proporções que ameaça diversas propriedades rurais. O fogo, que começou na tarde de quinta-feira (22/8), continua a devastar áreas de pelo menos sete fazendas, mesmo após dias de esforços contínuos. Fazendeiros se unem com aviões e caminhões para combater incêndio.
O emprego de aviões agrícolas no combate aos incêndios florestais é permitido por lei, com base no Projeto de Lei 4626/2020, que autoriza a utilização dos aviões. O projeto que foi aprovado no Senado em 2020, é de autoria do atual Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
Áreas de sete fazendas estão sendo consumidas pelo fogo.
Fazendeiros se unem com aviões e caminhões para combater incêndio
Para conter as chamas, os fazendeiros estão utilizando dois aviões agrícolas e mais de 20 caminhões-pipa. Segundo informou ao G1, Jean Kleiton, um dos produtores envolvidos na operação, a mobilização é generalizada: “Todos os produtores estão abraçando a causa. Mesmo aqueles que não foram diretamente atingidos estão ajudando, porque sabem que, se não agirem agora, o fogo pode chegar até suas propriedades.”

Além do uso de aeronaves e caminhões, os fazendeiros têm colaborado com equipes de apoio e estratégias para evitar a propagação do incêndio. No entanto, o combate tem se mostrado desafiador devido à extensão das áreas afetadas e às condições climáticas adversas, que contribuem para a disseminação rápida das chamas.
Atuação dos Bombeiros e Prevenção
O Corpo de Bombeiros foi acionado e está trabalhando em conjunto com os produtores para controlar o incêndio. De acordo com a corporação, as chamas estão sendo contidas, e uma varredura está em andamento para identificar e extinguir possíveis novos focos de fogo.
Impactos na Energia e na Produção
Um dos principais problemas decorrentes do incêndio é a interrupção no fornecimento de energia elétrica na região. A falta de energia tem causado prejuízos significativos, especialmente para os produtores de leite, que perderam grande parte da produção devido à impossibilidade de resfriar o produto.

A concessionária Equatorial Energia, responsável pelo fornecimento de energia na área, informou que o incêndio danificou estruturas e equipamentos da rede elétrica, incluindo a queima de postes. Na sexta-feira (23/8), três postes foram substituídos e o fornecimento foi restabelecido para os clientes afetados. Contudo, no sábado (24/8), outra ocorrência foi registrada, e equipes da empresa estão trabalhando para reconstruir o circuito danificado e restabelecer a energia o mais rápido possível.
Prejuízos e Riscos
Além dos prejuízos materiais, há uma crescente preocupação entre os produtores com o impacto ambiental e a perda de pastagens, que pode comprometer a alimentação do gado a médio prazo. A situação é agravada pela seca prolongada que atinge a região, aumentando o risco de novos focos de incêndio.
A mobilização dos fazendeiros exemplifica a solidariedade e a urgência em situações de crise, mas também destaca a necessidade de ações preventivas mais robustas e de infraestrutura adequada para lidar com desastres naturais dessa magnitude.
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