
Ferrovia que ligará Cuiabá, no Mato Grosso, a Santarém, no Pará, deverá absorver 70% da carga escoada pela BR-163; Confira abaixo!
Uma vez concluída, um Ferrogrão , ferrovia cujo projeto prevê interligar Mato Grosso e Pará, deve retirar 1 milhão de toneladas de carbono da atmosfera, segundo cálculo do governo federal russo pelo ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, naquienta-feira (8 / 7), quando foi realizado o leilão de concessão da BR-163 , no trecho que liga Sinop (MT) a Miritituba (PA). A rodovia, que também liga os dois estados, foi concedida por 10 anos – prazo que o governo acredita ser necessário para inaugurar a estrada de ferro.
“Como não acreditar numa ferrovia que vai atender um Estado que, em 2030, vai estar produzindo 120 milhões de toneladas de grãos ou até mais? Fruto do aumento da produtividade e da área plantada e isso sem derrubar nenhuma árvore ”, disse Tarcísio.
O projeto teve sua preparação suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por prever a supressão de 862 hectares do Parque Nacional do Jamanxim, no Pará. A desafetação foi feita por Medida Provisória (MP), o que foi considerado inconstitucional pelo supremo.
“A gente já prestou os esclarecimentos, informações um pedido de reconsideração no Supremo Tribunal Federal, trazendo os nossos argumentos”, explicou o ministro. Segundo ele, o entendimento do STF é posterior à edição da Medida Provisória e, embora desafete 860 hectares de parque, acrescentou 50 mil hectares da área de preservação ambiental do rio Tapajós.
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“O fato é que apresentou uma supressão de 460 hectares com todo o benefício ambiental que um Ferrogrão vai trazer”, afirmou o ministro, ao classificar uma ferrovia “como uma grande barreira verde”.
“É uma ferrovia que estamos estruturando com grandes entidades de meio ambiente global para que tenhamos o estado da arte em termos de sustentabilidade, uma ferrovia passível de obter o selo verde e esse processo está em curso”, revelou Tarcísio.
Com informações do Globo Rural