
O frango vivo permaneceu com a cotação inalterada pelo terceiro mês consecutivo e o abatido sofreu retrocesso de quase 3,5%.
Ontem (10), ao divulgar a inflação (IGP-DI) de outubro, o IBGE observou que, no grupo “Alimentação e bebidas”, frango em pedaços (com aumento mensal de 4,34%) e frango inteiro (com acréscimo de 2,80%) contribuíram para a alta do mês (+1,25%), a maior para outubro desde 2002.
Interessante notar que, ao nível do setor produtivo, os preços recebidos evoluíram inversamente. O frango vivo permaneceu com a cotação inalterada pelo terceiro mês consecutivo (portanto, com involução em relação ao movimento inflacionário) e o abatido sofreu retrocesso de quase 3,5% (bases de preço: São Paulo).
Por seu turno o ovo, que no cômputo do IGP-DI aumentou 0,62% – portanto, abaixo da inflação do mês – registrou em outubro, para o produtor, queda próxima de 1%. Aliás, retrocedeu em outubro ao oitavo menor preço de 2021, superando apenas as cotações registradas em janeiro e maio.
- Conheça o Karabakh, o verdadeiro cavalo dourado das montanhas
- Como fazer análise de solo e interpretar os resultados
- Equipe realiza maior abate de javalis da história do Brasil
- Rei do Ovo suspende vendas aos EUA após tarifaço de Trump
- Conheça o Girolando, a raça que sustenta 80% do leite produzido no Brasil
Quanto aos aumentos – todos acima da inflação – observados no ano e em 12 meses é sabido que se devem, exclusivamente, à evolução dos custos de produção, não à exploração do mercado.

Fonte: Avisite