Frango e seus cortes: um retrato do desempenho no último triênio e no ano pré-pandemia

É oportuno avaliar, nesses mesmos quatro anos, como se comportaram o frango inteiro e duas de suas combinações (inteiro + cortes em diferentes proporções).

Nos últimos três anos, o peito foi o único dos principais cortes de frango a registrar, na média anual, queda de preço em relação ao ano anterior. Isso ocorreu em 2020, quando o valor médio do produto recuou mais de 5% em comparação a 2019. Efeito, sem dúvida, da pandemia, que proporcionou à asa a maior valorização daquele exercício.

No ano seguinte, as situações se inverteram. Pois o menor incremento do ano foi registrado pela asa (menos de 2%), enquanto o maior aumento (mais de 50%) foi obtido pelo peito. Por sinal, também é do peito a maior valorização no período de ocorrência da Covid-19: quase 66% de aumento em relação ao ano pré-pandemia (2019), enquanto a valorização da coxa ficou em 44,5% e a da asa em 37%.

Naturalmente, o comércio do frango abatido não é realizado com a comercialização de um ou outro corte, exclusivamente. Assim, é oportuno avaliar, nesses mesmos quatro anos, como se comportaram o frango inteiro e duas de suas combinações (inteiro + cortes em diferentes proporções).

Pelos valores da tabela abaixo, é possível constatar que o valor alcançado pelas combinações analisadas apresentaram (em relação ao frango inteiro) margens que variaram desde um mínimo de 9,6% (Mix I, em 2021) a um máximo de pouco mais de 20% (Mix II, em 2019). Na média desses quatro anos a margem do Mix I foi de 13,6% e a do Mix II de 17,1%.

Comparativamente a 2019 ambas as combinações obtiveram valorização praticamente idêntica, próxima de 55%. Mas o maior ganho do triênio foi o do frango inteiro, cujo preço médio sofreu correção de 60%.

Fonte: AviSite

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