Gigante agrícola divulga recorde de produção de soja por hectare na Bahia

A Fazenda Panorama registrou a melhor média de produção de soja entre todas as unidades da SLC Agrícola nessa safra

A Fazenda Panorama com sede em Correntina, no Oeste Baiano, da gigante SLC Agrícola bateu um recorde na produção de soja na safra 2022/2023, com um resultado de 83,2 sacas por hectare, em 11.093 hectares plantados. Além disso, do total plantado, 18% (2.405 hectares) registraram uma média superior a 90 sacas por hectare.

De acordo com o 3° levantamento para a safra 2022/2023, realizado pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a estimativa é que a região colha, em média, 67 sacas de soja por hectare plantado (sc/ha). A área de sojicultura no oeste baiano corresponde a um total de 1,2 milhão/ha.

A Fazenda registrou a melhor média entre todas as Unidades da SLC Agrícola nessa safra de soja. Ressaltado que a produtividade da soja alcançou uma evolução expressiva no Brasil nas últimas décadas, passando de uma média de cerca de 25 sacas por hectare na década de 80 para quase 60 sacas/ha na safra 2021/2022.

Segundo a empresa o resultado só foi possível graças ao empenho e dedicação dos colaboradores, além da tecnologia aplicada pela SLC Agrícola em suas Fazendas e reforça que a companhia segue investindo em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento para continuar transformando, ainda mais, o agronegócio brasileiro e mundial.

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Foto: Divulgação

Agricultura eficiente: uma realidade no oeste baiano

O uso dessas ferramentas aliado às boas práticas, como técnicas de conservação do solo e da água, resulta em benefícios não só para o produtor rural, mas principalmente para o meio ambiente. Se produzir mais com um custo menor é bom, elevar o volume produzido e de forma sustentável é ainda melhor. É a chamada agricultura eficiente, uma realidade visível nos campos do oeste da Bahia.

Quando aqui chegaram, há pouco mais de 30 anos, os sulistas encontraram terras praticamente inférteis, e as transformaram em uma das maiores áreas produtivas do País. É aqui que está situado, por exemplo, o maior produtor de algodão, segundo maior produtor de feijão e quarto maior produtor de soja do território brasileiro. O oeste baiano tem uma agricultura variada e papel de destaque não apenas nas safras de grãos e fibra, mas também de produtos como café e mandioca, além de ser o maior produtor de frutas como banana, mamão, manga, maracujá e coco. O agronegócio é a principal atividade da região e mola propulsora da economia do Oeste Baiano.

Mas essa vocação agrícola se deve aos elevados investimentos, sobretudo na fertilização do solo e no manejo adequado do mesmo. A aplicação de fertilizantes, aquisição de equipamentos e, principalmente, a adoção de práticas conservacionistas compõem a “fórmula de sucesso” que tem garantido uma melhora significativa na qualidade das terras, aperfeiçoando o perfil do solo e transformando o cerrado em região agricultável.

Como é possível alcançar essa eficiência?

A “fórmula da eficiência” é fazer plantio direto, monitoramento de pragas e de doenças, terraceamento e rotação de cultura. Profissionais defendem que estas práticas não só melhoram o solo como ajudam a deter a água da chuva, evitando, assim, o escoamento de boa parte desta água que causa erosões, além de contribuir para a recarga dos aquíferos.

“Mais recentemente os agricultores do oeste têm adotado o plantio de adubo em período seco (sem chuva), onde se coloca o adubo em linhas, e posteriormente, na época da chuva, se planta a semente na mesma linha. Isso só é possível porque os tratores são dotados de GPS, que identificam com precisão o local exato, usando sementes de altíssima qualidade, que frutificarão em sua totalidade, pois precisamos desse ganho de tempo na semeadura para garantir a boa produtividade e manter-se competitivo, já que, devido a fatores climáticos só temos uma safra por ano” explica, denominando o feito de “agricultura de precisão ou de eficiência”.

Com essas práticas a empresa mostra que é possível conciliar produtividade e sustentabilidade, promovendo um sistema produtivo cada vez mais responsável e consciente, mostrando ao mundo como nossos produtos agropecuários podem alimentar o mundo mantendo a tão almejada sustentabilidade.

SLC Agrícola
Foto: SLC Agrícola

A Fazenda Panorama iniciou plantando 14.500 ha de algodão, 5.700 ha de soja e 1.200 ha de milho e tinha seis sedes pequenas. Hoje, a Fazenda planta 10.900 ha de algodão e 10.500 ha de soja e possui uma estrutura nova e moderna.

A SLC Agrícola foi fundada em 1977 pelo Grupo SLC, é uma das maiores produtoras mundiais de grãos e fibras, focada na produção de algodão, soja e milho. Conforme a própria empresa, foi uma das primeiras do setor a ter ações negociadas em Bolsa de Valores no mundo, tornando-se uma referência no segmento.

Com matriz em Porto Alegre (RS), a empresa possui 16 Unidades de Produção estrategicamente localizadas em seis estados brasileiros, que totalizaram 449.162 hectares no ano-safra 2019/20 – sendo 125.470 hectares de algodão, 235.438 hectares de soja, 83.043 hectares de milho e 5.211 hectares de outras culturas.

A empresa tem o objetivo de impactar positivamente gerações futuras, sendo líder mundial em eficiência no negócio agrícola e respeito ao planeta.

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