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Governo vai proibir vacinação no Paraná

É o primeiro passo do processo para retirar a vacinação contra a doença no Estado. A IN será assinada na terça-feira, 15, em Curitiba com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

O governo do Paraná avalia que a assinatura da Instrução Normativa (IN) que proíbe a comercialização, distribuição e uso da vacina contra a febre aftosa no Paraná é o primeiro passo do processo para retirar a vacinação contra a doença no Estado. A IN será assinada na terça-feira, 15, em Curitiba com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

“Esta é uma conquista importante que trará ganhos para o setor”, disse, em nota, o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken.

Conforme a Ocepar, a medida reforça o trabalho para que o Paraná obtenha o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2021, o que anteciparia em dois anos a meta do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (Pnefa).

A entidade lembra que as três principais cadeias de proteína animal (aves, suínos e bovinos) têm um peso significativo na economia do Estado. Em 2018, o Valor Bruto de Produção (VBP) do frango atingiu R$ 14,43 bilhões, ou 16,1% do faturamento da produção agropecuária paranaense, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral).

No mesmo ano, a suinocultura contabilizou R$ 3,57 bilhões, enquanto a bovinocultura outros R$ 3,79 bilhões, ambas as cadeias com cerca de 4% de participação no Valor Bruto da Produção agropecuária.

“Com o reconhecimento de Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação, esses valores tendem a aumentar significativamente, com o acesso a mercados que pagam mais”, disse a Ocepar.

“Ampliação do comércio mundial de carnes produzidas pelo Paraná, pelo acesso aos mercados que não importam de quem vacina; esse novo status sanitário colocará o Paraná ao lado dos principais países exportadores de alimentos, além de simplificar os requisitos de obtenção de certificado sanitário e licenças de exportação junto aos principais mercados compradores.” 

Com informações do portal Estadão.

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