
Mercados brasileiros sentem proximidade da colheita e pressão do exterior, apesar do clima desfavorável para as lavouras no Brasil Central, dólar e fundamentos.
Mercado doméstico do milho inicia a semana com baixa liquidez, levando a saca em Campinas/SP a recuar para próximo de R$86,50. Na B3, os futuros fecharam a segunda-feira em queda e o vencimento para mai/22 ficou valendo R$ 86,79/sc, queda de 1,22%.
O enfraquecimento do petróleo e as condições climáticas favoráveis ao plantio nos EUA fez os futuros do milho encerrarem o primeiro pregão da semana em queda. O vencimento para jul/22 ficou cotado a US$ 7,72/bu, desvalorização diária de 1,62%.
Boi Gordo
A semana após comemoração de dia das mães iniciou com o mercado físico do boi gordo em estabilidade, com o “boi comum” sendo negociado na média de R$ 295,00/@ enquanto o “boi china” segue sendo comercializado na casa dos R$ 335,00/@. Na B3 o movimento foi de desvalorização, o futuro com vencimento para mai/22 passou por uma variação diária de -1,19%, encerrando o pregão cotado a R$ 319,25/@.
O atacado paulista também permaneceu sem novas movimentações significativas após as comemorações do final de semana, onde as vendas foram consideradas boas e os produtos foram mais facilmente escoados, principalmente os cortes mais nobres. A carcaça casada se manteve firme, sendo negociada na média de R$ 20,00/kg.
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Soja
Apesar do apetite externo e queda das cotações na CBOT, as recentes valorizações do dólar mantêm os preços da soja firmes no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é negociada na casa dos R$ 194,00/sc.
Em Chicago, a desvalorização do farelo e o movimento de aversão ao risco fez os futuros da oleaginosa fecharem a segunda-feira em queda. O vencimento jul/22 recuou 2,27% e ficou precificado em US$ 15,85/bu.
Fonte: Agrifatto