
A companhia brasileira, a Inpasa, tida como a maior processadora de milho em etanol da América Latina, terá assim uma segunda unidade produtora de etanol de milho em Mato Grosso do Sul, uma vez que já atua em Dourados.
O grupo Inpasa anunciou nesta quarta-feira que investirá 1,2 bilhão de reais na construção de uma usina de etanol de milho em Sidrolândia (MS), à medida que o cereal ganha cada vez mais importância no país como matéria-prima do biocombustível. A Inpasa, é a maior produtora de Etanol de Milho da América Latina que se tornará a maior do planeta; Atualmente, a companhia produz anualmente 3,5 bilhões de litros de etanol, 1.250 milhão tonelada de DDGS, 150 milhões de litros de óleo de milho.
A companhia brasileira, tida como a maior processadora de milho em etanol da América Latina, terá assim uma segunda unidade produtora em Mato Grosso do Sul, uma vez que já atua em Dourados. Além disso, também opera com duas usinas em Mato Grosso (Sinop e Nova Mutum), além de outras duas unidades no Paraguai (Nova Esperança e San Pedro).
Na unidade de Sidrolândia, a novidade será a transformação também de sorgo em biocombustível, destacou a companhia, em referência ao uso de mais um produto agrícola com matéria-prima. A usina deverá começar a operar no segundo trimestre de 2024.
“Nossa nova planta, a quarta do grupo no Brasil, vem ao encontro com a otimização do potencial agrícola brasileiro, fomentando cada vez mais o aumento da produção por unidade de área, potencializando alternativas de cultivo de segunda e terceira safras…”, disse o vice-presidente da Inpasa, Rafael Augusto Ranzolin, em nota nesta quarta-feira.
Assim como nas demais plantas do grupo, a unidade inicia as obras em Mato Grosso do Sul com perspectiva de ampliação. Para a construção, a Inpasa disse que contou com a política de incentivo do governo do Estado.
A indústria que iniciou suas atividades no Paraguai, na Cidade de Nova Esperança, em 2008, inaugurou a unidade de Sinop com investimento de R$ 3,5 bilhões. Atualmente, a companhia produz anualmente 3,5 bilhões de litros de etanol, 1.250 milhão tonelada de DDGS, 150 milhões de litros de óleo de milho e 1.022 Gwh de energia elétrica em fazendas solares espalhadas por suas unidades, fazendo com o empreendimento seja autossustentável, gerando sua própria energia o que faz a indústria funcionar por 24 horas por 355 dias por ano.
De acordo com IBGE, em 2022, Mato Grosso produziu 7,42 milhões de hectares de milho enquanto que o Acre produziu apenas 34 mil hectares do mesmo grão. Para ter uma indústria similar a de Mato Grosso, o Estado precisaria plantar no mínimo 50 mil hectares para abastecer uma usina.
Em nota separada, o presidente-executivo da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco, disse que o anúncio integra uma agenda nacional para colocar o etanol como protagonista da transição energética no país, “unindo desenvolvimento socioeconômico com compromisso ambiental”.
“O Brasil possui um grande potencial energético que atende às demandas ambientais e políticas de descarbonização e, ao mesmo tempo, atua como propulsor de uma cadeia produtiva que ativa toda uma economia circular, gerando renda, emprego e desenvolvimento social”, disse.
Atualmente a Inpasa, gigante do Etanol de Milho, conta com três usinas em no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul(Sinop, Dourados e Nova Mutum) e duas unidades no Paraguai (Nova Esperança e São Pedro). Ainda no Brasil, a indústria conta um escritório de negócios em São Paulo.
Com informações de Roberto Samora da Reuters
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