
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, voltam a ocupar fazenda que havia tido determinação de reintegração de posse; Mais uma vez, levando terror e insegurança para fazendeiros da região, eles continuam suas invasões!
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) voltaram a ocupar uma fazenda às margens da BA-250, trecho do Entroncamento de Jaguaquara, no Sudoeste da Bahia, área que teria sido desocupada na última quinta-feira (13) após a Polícia Militar ter cumprido um mandado de reintegração de posse expedido pela Justiça. Lembramos que, desde o início do Governo Lula, o número de invasões cresceu no país, principalmente onde a governo estadual que apoia o atual Presidente da República.
A polícia havia retirado cerca de 70 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do acampamento Celina Cunha. Desde 05 de fevereiro, essas famílias ocupavam, após invasão e destruição da área, a Fazenda São Jorge. A ação da última quinta, que contou com o apoio da Prefeitura e teve a utilização de máquinas para demolição de barracos aconteceu de maneira pacífica [relembre].
Entretanto, na noite desta segunda-feira (17), a mesma fazenda, pertencente a herdeiros oriundos de Jaguaquara voltou a ser ocupada por cerca de 250 pessoas ligadas ao MST. Conforme informações obtidas, a Polícia Militar, ao ser informada chegou a ir na fazenda nesta noite, para tentar negociar a liberação, mas sem êxito.
Relembre o caso de destruição e terror na fazenda
No dia 05 de fevereiro deste ano, integrantes do mesmo grupo adentraram numa estruturada fazenda que fica às margens da BA-250, denominada Fazenda São Jorge Correia, pertencente a herdeiros de um fazendeiro da região, com 200 hectares. Cabe ainda lembrar que, no local, líderes do movimento se reuniram no momento da invasão, mas não quiseram falar com à imprensa, afirmando que não estariam orientados a conceder entrevista.
Durante a reunião na cancela da fazenda, um dos representantes pediu a união dos participantes. ”Nós temos que nos unir, porque serão três anos de luta para que a gente possa garantir terras. Aqui, nós somos todos iguais, temos o mesmo direito. Governo só trabalha com pressão. O nosso movimento é referência para o Brasil”, disse um homem.
A invasão de terras promovidas pelo MST, porém, fere o direito de propriedade privada que é definido pela Constituição Federal do Brasil, tornando tais ações cabíveis de serem tratadas de forma criminal pela justiça brasileira. De janeiro até 23 de abril deste ano, 33 imóveis rurais foram ocupados pelo movimento, número que já supera o total de ações em cada um dos últimos 5 anos.
No local, um dos representantes do movimento disse que não tinha autorização dos superiores, que estavam ausentes, para gravar entrevista. A pergunta que fica é: “Quem são os superiores, porque o movimento não concede entrevistas e, além disso, quem financia essas ações?”


Apoio e Leniência do Governo Lula
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem tratado com leniência a onda de invasões de propriedades privadas e até de instituições públicas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), aliado histórico dos petistas. Não só pela raridade de críticas ou condenações aos crimes cometidos, mas também pelo indisfarçável afago aos militantes. Enquanto os invasores promoviam no Brasil uma sucessão de invasões sob a bandeira do “Abril Vermelho”, Lula acomodava em sua comitiva à China e aos Emirados Árabes Unidos o líder do MST, João Pedro Stédile.
É verdade que, diante da escalada de invasões, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, repudiou os atos, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, condicionou a manutenção do diálogo à desocupação das propriedades. Mas as reações foram tímidas — e tardias. Antes delas, o governo cedeu à pressão do movimento.

Um dos objetivos das invasões é ocupar espaço na máquina pública, e o governo tem cedido à pressão descabida. Numa das ocupações, o movimento pediu a exoneração de Wilson César de Lira Santos, superintendente do Incra em Maceió e primo do presidente da Câmara, Arthur Lira. Ele permanece no cargo, mas o governo trocou as chefias do Incra em sete estados por nomes indicados pelo MST. É ridículo que tenha se deixado chantagear delegando nomeações. Quem está no comando?
O MST sempre alegou que só invadia terras improdutivas. Balela. As ocupações deste ano, que começaram poucas semanas depois da posse, têm sido feitas em fazendas produtivas, desrespeitando o Estado de Direito, levando insegurança ao campo e aumentando o risco de conflitos agrários. Invasão de propriedade privada ou pública não é questão política. Deve ser tratada pela polícia e pela Justiça. Independentemente da proximidade de seus líderes com o Planalto, os invasores precisam responder por seus atos, como qualquer brasileiro que não tem padrinho em Brasília.
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