
Exportação marca retomada das vendas externas de farinha de origem animal e reforça plano de internacionalização.
A GTF deu mais um passo estratégico rumo à expansão de suas operações no mercado internacional. Em setembro, foi concluído o processo de liberação do primeiro carregamento de farinha de origem animal com destino ao Paraguai, marcando a retomada das exportações da companhia para o país.
De acordo com a Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA), o Brasil é um dos principais exportadores de farinhas de origem animal, com destaque para farinhas de carne, ossos, vísceras e penas. Em 2023, o Brasil exportou 574 mil toneladas de farinhas e gorduras de origem animal, gerando um total de US$ 570 milhões, o que representa aproximadamente 9,65% da produção daquele ano.
O Paraguai é hoje um dos principais destinos sul-americanos das exportações brasileiras de farinhas de origem animal. Em 2023, o país recebeu 2.810 toneladas de farinhas de carne, ossos, vísceras e penas, representando 2,2% do total exportado pelo Brasil nesse segmento. O volume mais que dobrou em relação a 2022, quando foram exportadas 1.194 toneladas. Esse crescimento expressivo reforça a relevância do mercado paraguaio e consolida o país como um parceiro estratégico no comércio internacional do setor de reciclagem animal.
Esse cenário positivo no Paraguai acompanha o momento de expansão da GTF, que recentemente anunciou um investimento de R$ 180 milhões. O aporte será direcionado à modernização industrial, à inovação em produtos e ao fortalecimento da marca, tanto no Brasil quanto no exterior. Esse investimento contempla a automação das linhas produtivas, a reformulação completa das embalagens e a ampliação do portfólio de produtos.
O mercado paraguaio foi o primeiro destino desta nova fase de exportações de farinha de origem animal da GTF. Para isso, as unidades de Maringá e Paranavaí (PR) passaram por investimentos em infraestrutura e equipamentos, com foco na ampliação da capacidade produtiva. Atualmente, essas unidades somam uma produção mensal de 3.500 toneladas de farinha e 1.500 toneladas de óleo, com destaque para as farinhas de penas e vísceras de aves, utilizadas na formulação de rações para nutrição animal.
Com faturamento de R$ 4 bilhões em 2024, a GTF projeta alcançar R$ 5 bilhões até 2026, consolidando-se como uma potência no setor de alimentos e ingredientes de origem animal. Esse crescimento reflete a estratégia da empresa de ampliar sua atuação, inclusive no cenário internacional. “Esse é mais um passo importante que damos rumo ao nosso crescimento. Estamos retomando a exportação de farinha, tendo o Paraguai como primeiro destino. Aos poucos, vamos ampliar ainda mais essa presença no mercado externo”, afirmou Rafael Tortola, CEO da GTF. “Nossos produtos e nossas unidades vêm recebendo investimentos constantes, tanto em estrutura quanto em equipamentos, justamente para oferecer o melhor, seja para o mercado interno, seja para o externo”, completou.
Sobre a GTF
Da força do campo, nasceu em 1992 a GTF, hoje um dos seis maiores produtores de carne de frango do Brasil, além de estar entre os dez maiores exportadores dessa proteína no país.
A GTF engloba as marcas Canção e Lorenz e tem uma cadeia produtiva verticalizada com métodos de produção inovadores, de alta tecnologia, e profissionais capacitados. Ao todo, comercializa mensalmente mais de 38.000 toneladas entre frango, peixes, vegetais congelados e 6.500 toneladas em soluções à base de fécula de mandioca.
Com mais de 10 mil colaboradores, a GTF possui habilitação para exportar para mais de 100 países, logística própria com uma frota composta por 258 caminhões – os produtos chegam às principais redes supermercadistas e atacadistas do Brasil por meio de oito filiais de armazenagem e distribuição – e a responsabilidade ambiental como prioridade.
A GTF detém as principais aprovações mundiais, como a China Approved, EU Approved; Certificação Halal, além dos selos IFS Global Markets, BRCGS, ODS e habilitações SIF 3789, SIF 3773, SIF 1880, SIF 1860 e SIF 4166.
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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