
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou o recebimento da “lista de reféns” que o Hamas deve libertar neste primeiro dia de trégua da Guerra em Gaza.
Após intensas negociações mediadas por Catar, Estados Unidos e Egito, Israel anunciou neste domingo que o cessar-fogo com o Hamas entrou em vigor às 11h15 (horário local), cinco horas a menos em relação ao fuso da Argentina. O acordo representa um passo significativo para a libertação dos reféns capturados pelo grupo palestino durante os ataques de 7 de outubro.
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou o recebimento da “lista de reféns” que o Hamas deve libertar neste primeiro dia de trégua da Guerra em Gaza. O início do cessar-fogo foi anunciado quase três horas depois do horário inicialmente previsto, às 8h30.
Os primeiros reféns a serem libertados
Segundo informações divulgadas pelo governo israelense, as três primeiras reféns que serão soltas incluem:
- Doron Steinbrecher, 31 anos, enfermeira veterinária sequestrada em seu apartamento no kibutz Kfar Aza.
- Emily Damari, 28 anos, de nacionalidade britânico-israelense, capturada durante o ataque ao kibutz.
- Romi Gonen, 24 anos, sequestrada durante o Festival Nova.
Relatos apontam que Doron Steinbrecher enviou uma mensagem de voz aos amigos no dia do sequestro, informando: “Eles estão aqui, me pegaram”, antes de perder contato. Já Romi Gonen, que estava no festival de música, entrou em contato com a mãe pouco antes de ser levada, dizendo que havia sido baleada. Por sua vez, Emily Damari foi ferida durante o ataque, vendada e levada para Gaza, segundo sua mãe.
Negociações árduas e tensões políticas
A trégua da guerra em Gaza é fruto de longas negociações, que foram concluídas sob pressão política e humanitária. O acordo prevê a libertação de 33 reféns em uma primeira fase, com a possibilidade de extensão do cessar-fogo para um período total de 42 dias.
Apesar do progresso diplomático, o primeiro-ministro Netanyahu enfatizou que se trata de “um cessar-fogo provisório”, e que Israel mantém “o direito de retomar a guerra com o apoio americano” caso o Hamas não cumpra os termos acordados.
A decisão de trégua também gerou discordâncias internas. O partido de extrema-direita liderado por Itamar Ben Gvir, ministro da Segurança Nacional, anunciou sua saída da coalizão governista em protesto contra o acordo. No entanto, fontes do governo garantem que a maioria parlamentar ainda está garantida.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, alertou para os riscos de uma retomada dos conflitos caso o Hamas permaneça no poder: “Se o Hamas continuar governando Gaza, a instabilidade regional persistirá, e não haverá futuro de paz para ambas as partes”.
Próximos passos e desafios
Enquanto Israel aguarda a libertação dos reféns, autoridades internacionais monitoram a situação para garantir o cumprimento do acordo. A expectativa é que novas liberações ocorram nos próximos dias, enquanto mediadores trabalham para prolongar a trégua e estabelecer um diálogo mais amplo para uma solução pacífica e duradoura.
A situação permanece delicada e qualquer violação ao acordo pode resultar em uma retomada imediata das hostilidades, colocando em risco não apenas os reféns remanescentes, mas também a população civil em ambas as regiões.
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