
A Europa quer evitar uma guerra comercial em grande escala. Os EUA são o maior parceiro comercial da UE, com o comércio entre as duas economias movimentando aproximadamente US$ 8,7 trilhões.
As ameaças tarifárias do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, estão forçando a Europa a enfrentar um dilema indesejado: manter suas próprias tarifas baixas e arcar com os custos econômicos, ou erguer novas barreiras em uma tentativa de proteger indústrias vulneráveis, segundo matéria do The Wall Street Journal.
A União Europeia (UE) tem defendido há muito tempo o sistema baseado em regras para o livre comércio e, no mês passado, anunciou um avanço em um grande acordo comercial com quatro países da América do Sul. Ao mesmo tempo, o bloco está preparando uma combinação de incentivos e sanções para responder ao plano de Trump de usar tarifas como ferramenta de política doméstica e externa.
A Europa quer evitar uma guerra comercial em grande escala. Os EUA são o maior parceiro comercial da UE, com o comércio entre as duas economias movimentando aproximadamente US$ 8,7 trilhões, segundo a Câmara de Comércio Americana para a União Europeia.
Tarifas mais altas dos EUA sobre a China poderiam redirecionar produtos baratos para a Europa, criando um duplo golpe para os fabricantes domésticos do bloco. Os representantes da UE esperam neutralizar algumas dessas ameaças com propostas que podem incluir compromissos para comprar mais gás natural liquefeito e suprimentos de defesa americanos, além de uma oferta para se aliar a Trump no enfrentamento a Pequim. O bloco também poderia se comprometer a assumir uma parcela maior do ônus financeiro de apoiar a Ucrânia, e os estados-membros poderiam aumentar os gastos militares.
Caso essas propostas não surtam efeito, a UE preparou uma série de opções de retaliação, que, segundo diplomatas, poderiam incluir tarifas direcionadas a produtos de estados americanos politicamente sensíveis.
Os planos comerciais de Trump também podem se alinhar a tensões mais amplas com a UE, envolvendo segurança regional, apoio à Ucrânia e o interesse do presidente eleito na Groenlândia. Autoridades estão preparadas para discutir uma variedade de questões com a nova administração e buscarão posicionar a UE como um parceiro que pode ajudar Trump a alcançar alguns de seus objetivos.
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