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Guerra no mercado do boi abate movimento de alta

Mercado do boi gordo virou “Guerra”, indústrias deixando o mercado e ou ofertando preços baixos, escalas alongadas e iminência do colapso no números de animais fechados!

A expectativa é que os frigoríficos sigam testando o mercado no curto prazo, com tentativas de compra abaixo da referência média. O mercado físico do boi gordo voltou a operar com preços de estáveis a mais baixos nesta quarta-feira, 17, com uma “guerra” sendo travada entre compradores e vendedores, onde os custos de produção assustam os pecuaristas neste momento. Com isso, a guerra no mercado do boi abate movimento de alta!

O ambiente de negócios volta a sugerir pela continuidade do movimento de queda no curto prazo, em linha com a posição bastante confortável das escalas de abate neste momento. O mercado das exportações estão ajudando a manter os preços acima de R$ 300,00/@.

O cenário, segundo a Scot Consultoria, é de poucos negócios nas praças paulistas, com compradores fora das compras apesar do avanço da semana. Os presentes ofertam preços abaixo da referência vigente, mas sem efetividade na concretização de negócios. O boi gordo está sendo negociado por R$300,00/@, a vaca gorda por R$278,00/@ e a novilha gorda por R$292,00/@, preços brutos e a prazo.

Diante de escalas confortáveis para o período e um incremento na oferta de gado de confinamento, o preço dos bovinos com destino à exportação caiu R$5,00/@, negociados atualmente por R$305,00/@ na praça paulista. 

Já o app da Agronazil, segundo o pecuarista de Leme/SP, o boi para o mercado interno, teve negociação fechada no valor de R$ 300,00/@ com o pagamento no prazo de 30 dias e os abates programados para o dai 06 de setembro.

A incidência de animais a termo é outro fator que mantém a programação da indústria em posição de grande conforto. A expectativa é que os frigoríficos sigam testando o mercado no curto prazo, com tentativas de compra abaixo da referência média, comenta o consultor. Para que haja alta dos preços do boi gordo é necessário o encurtamento das escalas de abate e enxugamento dos estoques de carne dos frigoríficos”, diz Iglesias, da Agência Safras!

Dentro deste cenário, o Indicador do Boi Gordo/Cepea, encerrou a quarta com o mercado apontando uma variação diária positiva de 0,76%. Dessa maneira, os preços que estavam em R$ 314,20/@ tiveram um salto e chegaram a R$ 316,60/@. Ainda segundo relatório da instituição, o valor em dólar, está sendo negociado a US$ 61,21/@

Segundo a Agrifatto, na B3, o contrato com fechamento para ago/22 passou novamente por um ajuste negativo, dessa vez de 1,02%, passando a ser negociado a R$ 304,95/@.

Apesar da tendência baixista, nessa quarta-feira apenas a praça de Rondônia passou por ajuste negativo, enquanto todas as outras dezesseis praças mantiveram seus preços.

“As indústrias frigoríficas brasileiras continuam limitando o ritmo de suas aquisições de animais terminados, estratégia que busca empregar novos negócios a valores inferiores às máximas vigentes, mesmo mediante ao avanço do período de entressafra de boi a pasto”, afirmam os analistas da IHS Markit.

China deve habilitar novos frigoríficos

O ministro da Agricultura, Marcos Montes, afirmou que espera recomeçar, em breve, as negociações para as habilitações de novas plantas frigoríficas para exportar carnes para a China. Segundo ele, a pandemia criou embaraços para a conquista de novas autorizações.

“Criou embaraço com a covid, eles queriam covid zero, o que é difícil. Desabilitaram algumas plantas, e isso está sendo conversado”, disse Montes em entrevista no Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), evento organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em Salvador (BA). “Vamos chegar, logo, logo, nesse ponto”, completou, ao ser questionado sobre novas habilitações.

A troca recente no comando na Administração Geral das Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês) também demanda mais tempo para o desenrolar das tratativas. “A China é uma excelente parceira, mas estamos conversando”.

Exportações, segundo Agrifatto

O Brasil exportou 49,41 mil toneladas de carne bovina in natura durante a segunda semana de agosto (8 a 12), um forte avanço de 25,42% em relação ao volume registrado na primeira semana do mês (1-5), informam nesta terça-feira (16/8) as consultorias do setor pecuário, com base em dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Com esse resultado, os embarques dos dez primeiros dias úteis de agosto/22 totalizaram 88,81 mil toneladas, uma média de 8,88 mil toneladas/dia, representando um aumento de 7,6% sobre o volume médio diário registrado em agosto/21, compara a consultoria Agrifatto.

O preço médio mensal da proteína bovina valorizou 0,59% na segunda semana de agosto/22, na comparação com a semana anterior, sendo precificada em US$ 6,28 mil/toneladas.

Giro do boi gordo pelo Brasil, segundo Safras

  • Em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi teve outra queda e a arroba teve preço de R$ 297.
  • Em Dourados (MS), os preços se mantém em R$279.
  • Em Cuiabá (MT) a arroba de boi gordo caiu, ficando em R$ 272.
  • Em Uberaba (MG), preços fixados em R$ 280.
  • Em Goiânia (GO), os preços do boi ficaram estabilizados em R$ 275 a arroba.

Mercado atacadista

O mercado atacadista de boi gordo volta a apresentar queda das cotações no decorrer do dia, consequência da lenta reposição entre atacado e varejo no decorrer da segunda quinzena do mês.

Segundo Iglesias, os frigoríficos ainda contam com estoques confortáveis neste momento. A expectativa é que até o período de virada de mês o viés de queda se prolongue. O quarto dianteiro do boi caiu, ficando cotada em R$ 16,70, assim como a ponta de agulha também teve queda e ficou cotada a R$ 16,60. Por fim, o quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 21,65 por quilo.

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