IBGE: estimativas maiores para milho e algodão impulsionam revisão na safra 2025

Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de setembro, divulgado nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Rio, 14 – A expectativa de uma safra melhor de milho e algodão ajudou a aumentar a projeção para a produção agrícola brasileira de 2025. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de setembro, divulgado nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao levantamento de agosto, houve aumentos nas estimativas da produção de do milho 2ª safra (alta de 0,3% ou 352,880 mil toneladas a mais), milho 1ª safra (0,2% ou 61,573 mil toneladas a mais), algodão herbáceo em caroço (3,7% ou 351,683 mil toneladas a mais), tomate (4,3% ou 189,710 mil toneladas a mais), café canephora (4,2% ou 49,513 mil toneladas a mais), feijão 2ª safra (3,2% ou 40,096 mil toneladas a mais), cevada (1,7% ou 9,600 mil toneladas a mais), mandioca (1,2% ou 253,320 mil toneladas a mais), trigo (1,0% ou 76,602 mil toneladas a mais), feijão 3ª safra (0,8% ou 6,565 mil toneladas a mais), sorgo (0,1% ou 4,717 mil toneladas a mais) e arroz (0,0% ou 2,151 mil toneladas a mais).

Vacinação de suínos: as boas práticas garantem saúde do plantel e desempenho produtivo

Na direção oposta, as estimativas foram revistas para baixo para feijão 1ª safra (-4,6% ou -47,633 mil toneladas), aveia (-1,9% ou -25,475 mil toneladas), café arábica (-0,8% ou -17,010 mil toneladas) e soja (-0,0% ou -26,380 mil toneladas).

A safra agrícola de 2025 deve totalizar um recorde ainda maior que o previsto, de 341,9 milhões de toneladas, 49,2 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 16,8%. Em relação ao levantamento de agosto, houve um aumento de 0,2% na estimativa, o equivalente a 660,9 mil toneladas a mais.

“Com auxílio do clima benéfico durante a safra de verão e a segunda safra, chegou-se ao recorde na safra de grãos. Outro motivo é que os produtores também ampliaram as áreas de plantio e investiram mais nas lavouras porque os preços de alguns produtos na época do plantio estavam atrativos e com boa rentabilidade”, justificou Carlos Barradas, gerente do levantamento do IBGE, em nota.

Siga o Compre Rural no Google News e acompanhe nossos destaques.
LEIA TAMBÉM